O corpo do ator Paulo Gustavo será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o pedido foi feito pela família e prontamente atendido pelo governo do Rio.
Apesar do horário não ter sido divulgado até o momento, a cerimônia será restrita a familiares e amigos mais próximos por conta da pandemia. É recomendável que os fãs do humorista prestem suas homenagens em casa.
A Prefeitura de Niterói, cidade-natal do artista, decretou luto oficial de três dias e pediu à população que faça uma homenagem com 1 minuto de aplausos às 20h desta quarta (5), nas janelas e varandas.
A cremação acontecerá amanhã (5), em local e horário não divulgados. A cerimônia também será restrita à família e amigos próximos.
Paulo Gustavo morre aos 42 anos por complicações da Covid-19
Paulo Gustavo morreu às 21h12 desta terça-feira (4). O ator e diretor fluminense tinha 42 anos e estava internado desde o dia 13 de março no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, mas não resistiu às complicações decorrentes da Covid-19.
O humorista necessitou entrar em ventilação mecânica invasiva no dia 21 de março, para preservar a respiração durante quadro de complicação respiratória grave. Devido à evolução do quadro, Paulo Gustavo foi submetido à terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea).
A Oxigenação por Membrana Extracorpórea é uma técnica utilizada em pessoas com falência cardiovascular ou pulmonar. É feita através do uso de uma bomba para fazer circular o sangue por meio de um “pulmão artificial” fora do corpo, regressando depois à corrente sanguínea.
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No dia 7 de abril, Thales Bretas, marido de Paulo Gustavo, recorreu ao Instagram para pedir novas doações de sangue aos fãs para repor as bolsas usadas nas transfusões de sangue que o humorista foi submetido. Contudo, no dia 11 o hospital emitiu uma nota onde afirmava que Paulo sofreu com hemorragias, que se somaram as outras complicações impostas pela doença nos dias anteriores. A equipe médica classificou o quadro como “crítico”.
Após uma sensível melhora no fim de abril, a equipe médica detectou uma fístula broncovenosa, uma abertura entre os pulmões e as veias. Isso faz com que bolhas de ar entrem na corrente sanguínea, causando uma embolia, insuficiência cardíaca e lesões cerebrais. O último boletim médico, emitido na noite desta terça-feira (4), dizia que o quadro do ator era “irreversível”.