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Entrevista: Pe Lu, ex-Restart, decola como DJ no duo Selva e lança remix do hit “Parado No Bailão”


Ex-Restart, Pe Lu relembra os seus tempos na banda e fala sobre a sua nova jornada como DJ no duo “Selva” ao lado de Brian. Foto: Divulgação

Aos 17 anos ele já experimentou as delícias e os dissabores da carreira de um superstar! Pe Lu, ex-integrante da colorida banda Restart, aos 27 anos segue ativo na carreira artística, porém de um modo bem diferente do que como um astro do pop/rock teen do passado! Ao lado de Brian, o músico forma o duo Selva que mescla o tradicional DJ set com guitarras ao vivo em apresentações de música eletrônica. Como aposta para o verão, a dupla fez um remix do funk “Parado no Bailão”, do MC L da Vinte, que ficou famoso após Neymar dançar em seus gols. Durante uma entrevista bem-humorada o artista relembrou dos tempos de Restart, falou sobre o novo projeto e também do desafio que é ser DJ!

Selva é um nome instigante, principalmente para uma dupla de DJs, qual intuito desse nome?

Quando montamos o projeto sempre achei difícil escolher um nome. Aí fizemos uma lista e queríamos um nome possível para as pessoas falarem tanto em português e inglês porque trabalhamos bastante no mercado internacional. A gente achou a sonoridade legal para as duas línguas – é fácil, forte, curto, em português tem ligação com a natureza e quem não fala português consegue falar sem problemas.

É impossível falar de Pe Lu sem lembrar do Restart. O que você leva daquela época, ainda tem contato com os meninos? Os fãs podem ter esperança de um reencontro?

O Restart será sempre a minha base. Éramos muito novos, foi o meu primeiro sucesso pessoal, fez parte da minha criação como ser humano. Muito do que eu aprendi veio das experiências que eu tive lá. De um certo modo, aquela essência divertida que incorporávamos na banda, ela segue comigo. Por exemplo, com o nosso atual lançamento, o remix do funk “Parado no Bailão”, muitas pessoas acham nada a ver a gente misturar funk e eletrônico, mas achamos legal e fizemos. A essência é a mesma. Eu ouvia muito no Restart que “não pode” – de não poder fazer isso e aquilo. Éramos uma banda de pop rock e muitas pessoas falavam que não poderíamos cantar todos coloridos ou escolher determinado repertório, no entanto, nós fazíamos! Nós seguimos amigos, não brigamos, não tivemos rompimento, entendemos que era o momento de fazer outras coisas. Hoje eu diria que não voltaremos mais. Estou satisfeito com o que faço. Eventualmente, como nos amamos muito, algum dia pode rolar, não sei, daqui a uns 10 anos, quem sabe?

Como você e Brian se conheceram e criaram a Selva?

Eu e o Brian somos amigos há 10 anos, tínhamos amigos em comum desde o Restart, ele tinha um projeto solo, sempre compôs, cheguei a produzir algumas músicas dele, aí nos aproximamos devido à pausa do Restart. Estávamos descobrindo a cena eletrônica juntos e disso nasceu a vontade de formar a dupla. Começou como uma brincadeira, depois virou um estudo e aí vimos que tinha que se transformar em algo sério!

Além do Remix de “Parado no Bailão”, o que vem por aí do Selva?

“Parado no Bailão” é um remix do MC L da Vinte em parceria com Rakka e MC Gury, que foi lançado nesta quarta-feira, (19) e estamos confiantes que pegue bem no verão e que o Neymar dance mais vezes, (risos). Já na sexta-feira, (21), sairá Inshallah, em parceria com os Clubbers. Já em 2019 estamos com duas músicas confirmadas. Uma canção se chamará “O Cais”, será a primeira vez que eu cantarei em português no Selva e entre janeiro e fevereiro temos uma parceria com Matheus e Kauan em uma música chamada “Tic Tac”. 2019 será um ano de muito trabalho!