Monica Lewinsky reagiu à uma controvérsia envolvendo um termo capacitista em uma das músicas do novo disco de Beyoncé. Recentemente, a cantora editou um trecho de “Heated”, faixa do disco “Renaissance“, que era considerado ofensivo. A ex-secretária da Casa Branca sugeriu que a artista também mudasse uma letra de seu hit de 2013, “Partition”.
A canção, em questão, foi o terceiro single do álbum homônimo de Beyoncé. A letra cita o nome de Lewinsky em referência ao escândalo envolvendo ela e o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. A tradução do trecho é a seguinte: “Oh, ele está com tanto tesão, sim, ele quer foder / Ele estourou todos os meus botões, ele rasgou minha blusa / Ele, no estilo da Monica Lewinsky, estava no meu vestido.”
Essa não é a primeira vez que Lewinsky se queixa da música. Em 2014, ela concedeu uma entrevista a Vanity Fair em que disse: “Obrigada, Beyoncé, mas se estamos verbalizando, acho que você quis dizer ‘Bill Clinton’d all on my dress‘”.
Beyoncé to Remove Renaissance Lyric After Outrage: Ableist, Offensive – Variety https://t.co/DzN80FdzPB
— Monica Lewinsky (she/her) (@MonicaLewinsky) August 1, 2022
Foto: Getty Images (Uso autorizado ao POPline
Beyoncé se envolveu em uma polêmica parecida com a que atingiu Lizzo há algumas semanas. A cantora usava a palavra “spaz” na letra de “Heated”. O termo é usado coloquialmente nos Estados Unidos no sentido de “surtar” ou “enlouquecer”, mas surgiu da palavra “spastic”, que é usada clinicamente para descrever uma condição como a paralisia cerebral.