in ,

Lizzo se desculpa publicamente após polêmica; veja

A artista foi alvo de críticas após utilizar um termo capacitista em seu mais recente single.

Foto: Getty Images

Nesta segunda-feira (13), a cantora Lizzo se viu no meio de uma grande polêmica. Após utilizar um termo capacitista em seu mais recente single, “GRRRLS“, ela foi bastante criticada por internautas pela sua escolha de palavras. A fim de evitar que a situação se complicasse, a artista não perdeu tempo e, através de um post no Instagram, pediu desculpas publicamente. Veja:

Leia mais:

Foi trazido ao meu conhecimento que há uma palavra prejudicial na minha nova música ‘GRRRLS’. Deixe-me esclarecer uma coisa: nunca quis promover linguagem depreciativa. Como uma mulher negra gorda na América, eu tive muitas palavras ofensivas usadas contra mim, então eu supero o poder que as palavras podem ter (intencionalmente ou no meu caso, não intencionalmente)“, escreveu Lizzo.

Foto: JC Olivera / Getty Images

Em seguida, ela continuou: “Tenho orgulho de dizer que há uma nova versão de ‘GRRRLS’ com uma chance de letra. Este é o resultado de eu ouvir e agir. Como uma artista influente, me dedico a fazer parte da mudança que espero ver no mundo. Beijos, Lizzo.

Por enquanto, não há a data de lançamento prevista para a nova versão de “GRRRLS“.

Qual foi o termo ofensivo que Lizzo usou?

A parte polêmica é a seguinte: “Hold my bag, bitch, hold my bag / Do you see this shit? I’ma sp*z”. Traduzindo, dessa maneira, fica mais ou menos assim: “Segure minha bolsa, vadia, segure minha bolsa / Você vê essa merda? eu sou um louca“.

O problema está na palavra sp*z. Coloquialmente, é muito usada para dizer que alguém está “surtando”. No entanto, formalmente, é usada para descrever os espasmos de quem tem paralisia cerebral. Portanto, de forma pejorativa, é usada para se referir a pessoas com deficiência, principalmente a própria paralisia cerebral.

Lembrando que em português também há termos muito usados, mas são considerados capacitistas – preconceito com pessoas com deficiência. Evite usar “mongol”, “fingir demência” ou “que mancada”, por exemplo.