No novo episódio do Podcast CASES, temos a honra de receber o cantor e compositor Guilherme Arantes ao lado do seu empresário Anderson Carlos, Sócio da Libertà Entretenimento. Um dos grandes hitmakers brasileiros que, além de conquistar o público com sucessos na sua própria voz, assina inúmeros hits de outros artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Nando Reis, Elis Regina, Roberto Carlos, Belchior e Gal Costa.
De acordo com Ecad, ele tem registrado mais de 360 obras musicais e mais de 500 fonogramas, inclusive já chegou a bater recorde de arrecadação de direitos autorais, na década de 80. Além de emplacar 12 músicas em primeiro lugar nas paradas de sucesso nacionais.
Guilherme Arantes, paulistano, 68 anos de idade, 45 anos de carreira, com 27 álbuns lançados, 21 álbuns de inéditas, lança um novo álbum, “A Desordem dos Templários”, em mídias digitais, em CD (digipack), em vinil 180 g (capa dupla com encarte em envelope interno) e, também, em cartão USB contendo áudios em resolução de estúdio (48 Khz/24 bits) além de vídeos de making of das gravações pontuados com imagens ilustrativas inspiradas nas letras.
O álbum contém 10 faixas inéditas, sendo 8 canções, um tema instrumental progressivo e, ainda, uma vinheta de sonoplastia conceitual. Como faixa-bônus no CD, há uma versão em inglês para a música “A Cordilheira” (AcrosstheAbyss). O USB card traz ainda uma versão instrumental de A Cordilheira.
Em 2019, Guilherme viajou com Márcia para a Espanha, para uma temporada de estudos de música renascentista e barroca e, também, para um período de imersão em Literatura e História. A intenção original era uma reciclagem, com a retomada de estudos de Scarlatti, Handel, Couperin, Bach, clássicos do cravo.
Sem nenhuma intenção de produzir material novo, era uma volta radical à estaca-zero na música. Com a chegada da pandemia na Europa, no início de 2020 essa temporada de reclusão se intensificou, restringindo-se a circulação pelo perímetro da província de Ávila, em Castilla & León, a norte de Madrid.
O clima serrano, os costumes de cidade histórica interiorana foram propiciando novas inspirações melódicas, em letras reflexivas com forte teor emocional. Além do cotidiano peculiar da cidade, seus recantos, seus sons, silêncios e aromas, vários outros fatores contribuíam para um tom de retrospectiva do tempo e da própria vida, como se fossem as remotas férias prolongadas da infância e adolescência, longe de casa.
Durante esse período, foram sendo adiadas as possibilidades de retornar ao Brasil, com a evolução da crise sanitária. Também se tornou um período de provações adicionais, por conta de uma cérvico-braquialgia incapacitante que acometeu Guilherme durante 8 meses em 2020, com algumas recidivas em 2021.
Envolto nas névoas de um clima onírico, este é um álbum impregnado de tons medievais, renascentistas e barrocos, misturando à “balada pop” tradicional do compositor os elementos fundamentais de uma “concepção musical brasileira”, como o lundu, a valsa, a modinha, a bossa nova, a toada ternária mineira e até o baião.
O título do álbum é um delírio influenciado pelo “realismo fantástico”, pano de fundo da cultura reminiscente de uma mocidade vivida em tempos de rock progressivo, viajeiro, com elementos da cultura armorial, do cordel, trazendo através de um olhar ibérico um resgate sonoro de algumas mitologias ancestrais do povo brasileiro.
A capa do álbum é um trabalho do professor espanhol de ilustração Daniel Miguez. O projeto gráfico, uma curtição à parte para Guilherme, brinca com uma estrutura de “almanaque” e tipologias de xilogravura. A mixagem foi feita por Moogie Canazio, em Woodland Hills, na California, onde também o álbum foi masterizado no Howie Weinberg Mastering Studio, por Howie Weinberg e Will Borza.
O Podcast “CASES” é um formato proprietário do POPline.Biz é Mundo da Música, dentro do Hub de Podcasts do POPline Studios, exclusivo no Spotify. No programa, já recebemos Anavitória e Manu Gavassi acompanhadas por Felipe Simas; Vitor Kley e Rick Bonadio; Atitude 67 e Dudu Borges; Melim e Rafa Brahma; Carol & Vitoria e Tiê; Rogério Flausino e Helber Oliveira; Pretinho da Serrinha e Miranda; Paulinho Moska, Vicente Barros e Luís Felipe Couto; Lucy Alves e César Figueiredo e Larissa Luz e Potyra Lavor; Drika Barbosa e Fióti; Giulia Be e Adriana Marinho.