O ABBA estreou o show virtual ‘Voyage’ em uma arena em maio passado em Londres, na Inglaterra. O concerto, que vendeu mais de 1 milhão de ingressos, fará uma turnê global, como confirmou o presidente do Universal Music Group, Lucian Grainge, durante a teleconferência de resultados da empresa.
“Os planos estão em desenvolvimento para levar o ‘ABBA Voyage’ ao redor do mundo”, disse Grainge na teleconferência. Presumivelmente, isso significa que o show será exibido em arenas especialmente modificadas nas principais cidades do mundo. A Variety entrou em contato com os representantes do ABBA e da Universal, no entanto, tanto a gravadora quanto o grupo, não deram mais informações.
Essa é a primeira confirmação oficial de que o show, que faz parte de um projeto multimilionário de quase seis anos em construção, viu a Industrial Light & Magic usando tecnologia de captação de movimentos para criar ‘ABBA-tars’ do grupo, como eles pareciam em 1979 se apresentando em um show de 90 minutos.
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Embora tecnicamente não seja um show de holograma, ‘Voyage’ representa um novo pico nesse tipo de tecnologia: os quatro membros da banda passaram muitas horas se apresentando para as câmeras de captura de movimento parecerem o mais realistas possível. A Variety aponta que a experiência recebeu ótimas críticas em quase todos os setores.
“No começo, os movimentos parecem um pouco espasmódicos, as falas um pouco óbvias demais. Mas então, assim como quando você viu os dinossauros inicialmente pouco convincentes em ‘Jurassic Park’ pela primeira vez, seus olhos se ajustam, a suspensão voluntária da descrença entra em ação e eles começam a parecer músicos vivos, respirando, em vez de o produto de 160 câmeras de captura de movimento e um bilhão de horas de computação pela Industrial Light & Magic”, Mark Sutherland escreveu na noite de abertura de ‘ABBA Voyage’ para a Variety.
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“Tudo, desde o trabalho da ILM até a iluminação e o som, é incrivelmente bonito. É o melhor som que você já ouviu em uma arena, eu garanto. Esse tem sido o meu departamento. Quero dizer, a música é meu departamento, o som da banda. Todas as pessoas que trabalham com isso foram maravilhosas. Mas a técnica não tem nada a ver com o espetáculo. Você senta lá e vê uma banda no palco e é isso que é”, disse Benny Andersson, do ABBA, à Variety.
