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Universal Music elimina saldos não recuperados de royalties de artistas

A mudança foi detalhada no relatório anual da UMG sobre seu desempenho em 2021

Foto: Reprodução/Logo

O Universal Music Group lançou o “Global Goodwill Programme“, programa para eliminar saldos não recuperados de acordos de royalties. A iniciativa elimina dívidas históricas e permitirá que os artistas obtenham receita com streaming pela primeira vez. A mudança foi detalhada no relatório anual da UMG sobre seu desempenho em 2021 e divulgada pelo Music Week.

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Tal iniciativa acompanha uma tendência de mercado já anunciadas por outras gravadoras, como Warner Music e Sony Music. A Universal declarou que entrará em contato com artistas e compositores qualificados nos próximos meses.

O documento inclui o relatório de Environment Social Governance (ESG), que anuncia o novo Legacy Artists Program da UMG para qualificar artistas e compositores, bem como iniciativas sobre bem-estar dos artistas, mudanças climáticas e diversidade, equidade e inclusão.

“Ao não aplicar seus adiantamentos não recuperados às declarações de royalties para qualquer período a partir de 1º de janeiro de 2022, os criadores elegíveis e seus herdeiros imediatos que não receberam nenhum pagamento desde 1º de janeiro de 2000 começarão a receber royalties, sujeitos a certas condições”, revelou o relatório.

Sir Lucian Grainge, CEO & Chairman, Universal Music Group, relatório gravadora 2020
Foto: Sir Lucian Grainge, CEO & Chairman, Universal Music Group/Divulgação

De acordo com a publicação, a Universal Music observou que seus programas de apoio a artistas datam de mais de 20 anos desde a criação do Motown/UMG Fund – que forneceu assistência financeira a artistas de gravação (e seus cônjuges sobreviventes) que eram afiliados à UMG ou a qualquer uma de suas gravadoras integrais para fins de saúde, bem-estar e médicos.

“A UMG segue com desejo de retribuir e ajudar os necessitados, trabalhando para enfrentar essa crise, auxiliando os profissionais da música – incluindo nossos artistas e compositores, do passado e do presente – afetados pela pandemia”, disse o presidente Sir Lucian Grainge.

E completou: “Apoiamos iniciativas destinadas a abordar o impacto econômico e social da pandemia em artistas, compositores e a comunidade musical em geral por meio do MusiCares nos EUA e Help Musicians UK, entre outros”.

O relatório detalhou o apoio no Reino Unido à instituição de caridade Help Musicians, que ajudou mais de 21.000 músicos durante a pandemia. Também confirmou que a Universal Music UK lançou um programa de suporte centralizado que oferece aconselhamento de artistas e aconselhamento de carreira, bem como referências a um amplo espectro de serviços profissionais, como treinamento vocal.