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“Traz esse lugar de pertencimento”, diz Ruby sobre o single “UHLALA”

Faixa já está disponível nas plataformas de áudio

Ruby. Foto: Instagram @eurubyoficial

Chegou o segundo episódio do Storytelling POPline, com a cantora Ruby. Desta vez, a artista mineira, fala sobre sua transição capilar, que foi muito mais do que um processo simples. Foi um grito de libertação. Processo esse que se refletiu diretamente nas inspiração para sua sua nova música de trabalho, “UHLALA, já disponível nas plataformas digitais. Vem conferir!

Ruby. Foto: Divulgação

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Ao longo do quadro, que vai ao ar às sextas-feiras no Instagram do nosso Portal, a cantora conta sua trajetória pessoal e profissional nos próximos seis episódios do especial. Hoje, ela reflete como o processo de transição capilar impactou diretamente sua vida e arte, que agora, serve de inspiração para diversas outras jovens que, assim como ela, já atravessaram essa barreira.

“Quando eu comecei esse processo, de mudar meu cabelo, lembro que todo mundo do bairro fazia progressiva, era a febre do momento, todo mundo com cabelo chapado. E meu cabelo ficou muito feinho na transição. Todo mundo falava que meu cabelo estava horrível. E eu queria saber como o meu cabelo é”.

Foto: Igor Alarcon

E todo esse processo de transição capilar, no entanto, não foi fácil. Mas a aceitação e a paixão por ser quem é colocou Ruby num lugar de referência. Tanto que não é muito difícil a cantora abrir suas redes sociais e se deparar com mensagens de jovens, que se inspiram na coragem e também no visual da artista.

“Eu sinto que a gente precisa cada vez mais colocar pessoas nesse lugar de conexão de olhar e  se sentir representado e se enxergar ali. Recebo meninas da mesma idade que eu tinha quando acontecia e falam que colocaram tranças. Isso mexe comigo”.

Tanto que no clipe de “UHLALA“, Ruby exalta suas origens e a vontade de encorajar à pessoas se aceitarem como são e desejam ser.Ela (a faixa) coloca em palavras como a mulher pode se descobrir, se sentir confortável consigo mesma. Traz esse lugar de pertencimento, essa intimidade de você com você mesma, de não se sentir vulnerável e bem consigo mesmo. A gente precisa ir de encontro com essas questões“, reflete.