Com o objetivo de criar um ambiente mais acolhedor para as artistas mulheres e abrir espaço para o protagonismo feminino, o Selo HERvolution completa neste mês de novembro o seu primeiro ano de existência celebrando bons resultados. Atualmente, o selo comandado pela empresária e Sócia-Diretora da KondZilla Filmes, Alana Leguth, conta com nomes como MC Taya, Nathy MC, Lianna e MC Lynne.
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O Selo objetiva que as artistas possam desenvolver seus talentos sem serem invalidadas ou subestimadas.
“Completar 1 ano de um selo musical voltado 100% para as mulheres da música urbana é uma conquista a ser celebrada e eu tenho muito a agradecer às artistas que fazem tudo isso acontecer, à minha equipe maravilhosa, à KondZilla e ao Konrad”, conta Alana Leguth.
Diante de toda a sua proposta, antes mesmo de se tornar um selo, o projeto HERvolution possuiu um programa semanal na RedeTV. Além disso, Alana Leguth e o HERvolution foram indicados ao WME Awards 2021, nas categorias “Profissional do Ano” e “Inovação na Web”, saindo de lá com o HERvolution levando o prêmio como “Inovação na Web 2021”, o primeiro prêmio do projeto logo em seu ano de estreia.
Após o primeiro ano do Selo, Alana conta que o que mais tem lhe marcado no momento é o fato dos lançamentos de suas artistas estarem entrando em playlists editoriais, o que pra ela e toda sua equipe é uma conquista super relevante.
Para o futuro, a empresária conta que espera poder cumprir o seu propósito e agregar mais ainda para que o nome das minas estejam cada vez mais ocupando grandes espaços. “Eu espero e trabalho pra poder ver cada vez mais mulheres nos lines ups, nas casas de shows, nas playlists, nos feats, não apenas em ações ou agendas pontuais”.
Por fim, Alana Leguth antecipa a estreia do festival com lineup 100% feminino, o HERvoada. De acordo com a empresária, o evento está em fase de estudos e promete entregar música urbana, line up e staff majoritariamente femininos.
HERvolution: criação do primeiro camping feminino de mandelão
Nesta última semana (16), o HERvolution também realizou o “ManDELAS”, o primeiro camping de mandelão feminino e que uniu as mulheres no estúdio para criarem música de forma coletiva, e para isso mais de 20 artistas foram convidadas.
Entre os nomes presentes estiveram Nathy MC, artista do selo HERvolution, MC Vênus e MC Bellatriz, da Olimpo Records, MC Rosinha e MC Kayara, da Iluminadas Produtora, MC Camih, da Só Mandelão Original, MC Zanquetta, da Ritmo Dos Fluxos, MC May Viana, da MR Produtora, DJ Ju Guerra e MC Mari Raia, do Club DZ7 e MC Odhara, Lótus, MC Marie e Tata Cordeiro, que são artistas independentes.
Para Alana, é muito gratificante fazer isso acontecer, pois nesses 11 anos de atuação no mercado, nunca foi impactada por um camping feminino. “É união, é fazê-las enxergar que não tem necessidade de competição, que elas tem sim muita coisa em comum, possivelmente passam pelas mesmas dificuldades, machismos… Então é necessário deixar de lado essa competição e corrermos juntas”, comenta a criadora do projeto.
Em entrevista feita pelo portal KondZilla com a funkeira Lótus, ela conta que conheceu o mandelão por volta dos seus 12 anos, lá no Baile do Bega, em Paraisópolis, e que desde então se encantou pelo ritmo, tanto que batizou o seu cachorro de “Mandela”. Diante da oportunidade, a artista também falou que ficou muito contente em receber o convite e ressaltou a importância de ter mais mulheres dominando a cena funk.
“A gente tem a Dricka, tem a Pipokinha, mas eu acho que a cena tem que enriquecer mais com as mina, tem que ter mais mina botando a cara, estourando sucesso em carro de som, em baile funk e fazendo acontecer”, ressalta Lótus.
Outra artista que também falou sobre empoderamento feminino foi May Viana, artista que saiu de Recife e veio para São Paulo buscar uma oportunidade no funk. “Esse movimento está levantando não somente o empoderamento feminino, como também está abrindo oportunidade para novos talentos e para mostrar que as meninas também têm um potencial muito grande. É muito massa a Kond estar abrindo esse espaço”.
No Camping ManDELAS, a criatividade dominou a cena e as artistas presentes não só puderam captar suas vozes, mas também criar novas músicas, conhecer funkeiras de regiões diferentes, criar vinhetas para DJs e produtores, e muito mais! Ao todo, cerca de 20 músicas saíram como resultado dessa união.
O projeto de realizar um camping feminino foi idealizado por Alana Leguth, criadora do HERvolution e sócia-diretora da Kondzilla Filmes, para apoiar e dar visibilidade para as mulheres do mercado musical.
Pensando no futuro, Alana Leguth comenta que este evento é “apenas uma pontinha” do que está prestes a acontecer. “É união. Eu faço pelas minas da música, independente de ser do meu selo ou não”, finaliza.