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Pro-Música é a nova agência do ISRC no Brasil; saiba mais

Pro-Música Brasil e a Gestão Coletiva divulgam orientações para a emissão do ISRC no país
Por que o ISRC automático é prejudicial para a música?
Foto: ISRC/Divulgação Ecad

A Pro-Música Brasil, entidade que representa produtores fonográficos no país, em conjunto com a Gestão Coletiva de música formada pelas associações Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC, além do Ecad, comunicaram hoje (24) que a Pro-Música foi nomeada pelo IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) como a nova agência do ISRC no Brasil.

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Com a Pro-Música Brasil na nova operação, o ISRC só pode ser concedido por agências nacionais habilitadas pelo IFPI. No Brasil, esta habilitação se dá por meio da nomeação feita pela Pro-Música aos chamados “ISRC Managers”, que atualmente são as associações de Gestão Coletiva (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC) e o Ecad.

Pro-Música é a nova agência do ISRC no Brasil; saiba mais

Pro-Música é a nova agência do ISRC no Brasil; saiba mais. Foto: Divulgação/Ecad

Os códigos ISRC emitidos pela matriz internacional de agregadoras e distribuidoras digitais devem ser registrados por produtores fonográficos junto às suas associações. O IFPI esclarece que esta definição segue as normas ISO sobre a utilização do ISRC em todo o mundo.

Desta forma, os ISRCs emitidos por essas empresas começarão a ser efetivados no banco de dados administrado pelo Ecad, o que evitará possíveis duplicidades. De acordo com o comunicado, o sistema usado pela Gestão Coletiva será ajustado em breve para passar a permitir a inserção destes fonogramas. Em caso de dúvidas, os produtores fonográficos devem procurar suas associações.

Qual a Função do ISRC?

O ISRC serve para identificar, em vários contextos e para finalidades diversas, uma gravação musical em áudio e/ou vídeo, e é amplamente utilizado no Brasil em todos os processos de documentação e distribuição dos fonogramas.

O código segue um padrão eletrônico alfanumérico internacional de 12 caracteres, dividido em quatro elementos que representam: o país, o primeiro proprietário da gravação, o ano de gravação e um sequencial. Cada fonograma pode ter apenas um ISRC e é esse código, único e intransferível, que permite a identificação da música onde ela tocar no mundo.

 

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O ISRC e o cadastro de fonogramas para fins de arrecadação de direitos autorais não devem ser confundidos. O ISRC serve para identificar uma gravação musical em áudio e/ou vídeo. Já o cadastro, que também utiliza o ISRC como um de seus diversos campos de preenchimento, serve para a distribuição de direitos autorais e conexos decorrentes dos direitos de execução pública das gravações codificadas com o ISRC.

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