Em um projeto inovador idealizado pela TuneTraders, música do cantor e compositor Zeca Baleiro que teve cotas comercializadas, “O Tempo Não Espera”, estreia nas plataformas amanhã (17). Composta pelo artista maranhense especialmente para iniciativa da empresa que possibilita o financiamento de uma música através da venda das participações nos projetos cadastrados em sua plataforma – a música, segundo Zeca, tem o objetivo de impactar positivamente as pessoas em meio ao caos dos últimos meses.
“’O Tempo Não Espera’ é um reggaeton que compus durante a pandemia, uma reflexão sobre este tempo de dor e incerteza em que estamos mergulhados, e da necessidade de, de certo modo, ‘reconstruir o mundo’, o de fora e o de dentro. Apesar do texto reflexivo, a música é um convite à dança, à alegria e à esperança por dias melhores. Vamos dançar sobre as cinzas”, destaca.
O projeto do novo single de Zeca Baleiro foi lançado oficialmente no último dia 31 de agosto. A ação, inédita no país, disponibilizou cotas tokenizadas no valor de R$ 100,00. No período de duas semanas, até o dia 14 de setembro, o fã do artista teve a oportunidade de ser “coprodutor da música”, de acordo com a TuneTraders, ao comprar essas cotas.
Como Zeca Baleiro comercializou ‘partes’ da sua música?
O token é um fragmento intransferível e é uma forma de financiamento de obras musicais através da venda das participações nos projetos. A partir das compras de cotas estabelecidas de uma obra, o artista recebe o dinheiro para gravar, produzir e promover seu projeto. O token, portanto, possui o mesmo significado de um NFT (token não-fungível).
De acordo com a TuneTraders, após a aquisição das cotas, os compradores receberam um número de royalty para cada cota e, durante os próximos três anos, vão receber, a cada três meses, relatórios das receitas de streaming e o dinheiro na conta registrada. O assunto foi abordado em uma live com Zeca Baleiro realizada na semana passada (9).
Depois do lançamento da música, nesta sexta-feira (17), o coprodutor divide os royalties junto com o artista a cada ‘play’. Quanto mais a faixa for executada nas plataformas digitais de música, mais o artista — e o fã coprodutor — aumentam suas receitas, de acordo com a quantidade de cotas adquiridas.
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A TuneTraders será responsável pela distribuição da música nas plataformas digitais e
por disponibilizar relatórios com os royalties coletados e divididos para cada fã, de acordo com a cota adquirida. Sobre a novidade em parceria com a TuneTraders, Zeca Baleiro destaca a importância da união entre tecnologia e música nos novos formatos de comercialização.
“É muito bom que estejam surgindo novas formas de divulgar e comercializar a produção dos artistas da música. Novas picadas vão se abrir deste casamento entre tecnologia e música, o futuro da arte aponta para esse caminho”, avalia Zeca Baleiro.
Carlos Gayotto, CEO da TuneTraders, reforça destacando que, em projetos como esse, a empresa elimina os intermediários e aproxima o fã do sucesso do seu artista favorito.
“Empoderamos artistas ao conectá-los a fãs e fundos, usando a blockchain como uma utility para simplificar a distribuição de royalties, diluir a produção executiva da música entre os fãs e rastrear as receitas desde o play. Lado a lado com as distribuidoras, gerenciamos a distribuição dos royalties digitais que foram tokenizados pela TuneTraders. O papel do coprodutor executivo já existe na indústria fonográfica, mas é concentrado e fica longe dos fãs com o Zeca ”, finaliza.
No site da TuneTraders sobre o single “O Tempo Não Espera” do Zeca Baleiro, há o comunicado divulgado na íntegra abaixo:
O Artista ofereceu uma música pronta à TuneTraders; O Artista escolheu quantas cotas de R$100 vale a música oferecida; TuneTraders cotizou os 80% das receitas de streaming dos próximos 3 anos para oferecer a fãs do Artista na música oferecida; Ao longo de 14 dias, os fãs compram quantas cotas disponibilizadas ele deseja da música e recebem um número de royalty para cada cota; TuneTraders repassa então o valor levantado ao Artista – descontados 15% do valor levantado para TuneTraders;
TuneTraders então distribui a música nas plataformas digitais, além de comunicar os fãs; TuneTraders controla a distribuição digital e as receitas digitais advindas de execuções digitais; TuneTraders entrega relatórios online com os royalties coletados e divididos para cada fã, de acordo com sua cota; O fã receberá sua receita trimestralmente, na conta informada, após cada US$100 coletado;
O fã investidor pode, a qualquer momento, após o recebimento do número do seu royalty, oferta-lo na própria plataforma ao seu critério de valor, podendo TuneTraders aceitar ou não a oferta; Caso TuneTraders escolha por tal, os fãs serão cadastrados na Associação de música de sua escolha e receberão seus royalties exclusivamente por esse caminho.
Sobre a TuneTraders
Fundada em 2019 pelo compositor, roteirista e cineasta Carlos Gayotto, a TuneTraders tem a missão de empoderar artistas e fãs através da tecnologia blockchain. A empresa possui a proposta de trabalhar com transparência, auditabilidade, sustentabilidade entre os seus principais valores, e possibilitar o financiamento de obras musicais através da venda das participações nos projetos cadastrados na plataforma.
A partir das compras de cotas estabelecidas de uma obra, o artista recebe o dinheiro para gravar, produzir e promover seu projeto. Após o lançamento, o coprodutor divide os royalties junto com o artista a cada ‘play’. Quanto mais a faixa for executada nas plataformas digitais de música, mais o artista – e o fã coprodutor – aumentam suas receitas, de acordo com a quantidade de cotas adquiridas.
Entre os cases de sucesso da plataforma da TuneTraders estão as faixas “Travo”; de Paulo Novaes e ANAVITÓRIA (500k plays em 1mês), “Leveza”, de Joice Terra e a Batalha de Versos, em parceria com a Fluve e a Som Livre, que premiou os rappers Nunez, Pazqim, Victor Fit e Andreia Dacal; em 2021, “O Tempo Não Espera”, de Zeca Baleiro.