Aos 54 anos, Mônica Martelli não se incomoda ao falar sobre sexo. Pelo contrário, a atriz quebrou o tabu e contou que ‘a transa é melhor’ nessa idade. Ela ainda mandou um recado para este tipo de preconceito, o etarismo, que ainda reverbera na sociedade: “Ainda temos que lutar muito“.
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Em cartaz com a peça “Minha Vida em Marte“, em São Paulo, ela relacionou sua vida pessoal com a da personagem, durante uma entrevista à Quem. “Ela tenta salvar o casamento – como eu fiz na minha vida. A gente tem que tomar decisões práticas para não ficar achando que o acaso vai dar um jeito“, disse.
“Não é sair para jantar, colocar um decote e, do nada, o marido vai olhar e morrer de tesão. Não necessariamente é assim. A gente fica colocando uma idealização romântica em cima das relações“, acrescentou.
Nesse sentido, ela reforçou que a idade não é impedimento para estes casos. “Aos 50, mudei de cidade e me apaixonei novamente“, apontou.
“Tem quem me pergunta se a transa é melhor ou pior. Como assim? A transa é melhor, sim. Agora eu sei o que eu quero, coloco brinquedinhos no jogo, sei pedir o que eu quero. Eu era tímida antes, não sabia o que queria…”, afirmou.
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Mônica Martelli comenta sobre os tabus
A atriz, que atualmente namora o empresário Fernando Altério, de 70, apontou que a sociedade ainda há muito que evoluir. “A gente é educada a dar prazer ao homem. A transa está cada vez melhor para mim. A gente vive em uma bolha em que achamos que todo mundo é evoluído“, disse.
“É claro que a gente evoluiu, que as redes sociais ajudam em movimentos feministas e encorajam a mulher em muitos sentidos, mas ainda temos que lutar muito”, observou.
Ela continuou: “A bolha que a gente vive fala de menopausa abertamente, fala para o marido ‘não quero transar’. Porém, a maioria das mulheres não vive essa realidade, a mulher tem vergonha da menopausa, tem medo de perder emprego, de perder o marido, tem medo de ficar desinteressante sexualmente, tem medo de perder a sensualidade“.
Por fim, Mônica deixou um recado: “Dependendo da pessoa que nos lidera, o discurso – por mais que soe estranho para muitos – vai entrando no inconsciente coletivo. Com isso, discursos homofóbicos, misógenos e preconceituosos foram colocados para fora. Essas pessoas sempre existiram, mas agora encontraram espaço para reverberar“.