O Måneskin é uma banda proveniente da Itália, mas se alguém tinha ainda alguma dúvida, a banda fez questão de reafirmar a origem ao celebrar as raízes italianas no novo single “MAMMAMIA” lançado nesta sexta-feira (8).
Cantada em inglês, “MAMMAMIA” mantém o teor sensual de algumas letras do Måneskin e fala sobre uma noitada que saiu de controle. “Eles querem me prender, mas eu estava apenas me divertindo / juro que não estou bêbado ou usei drogas / eles me perguntam porque eu sou gostoso / porque sou italiano”.
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Para a promoção da música, o Måneskin promoveu na quinta (7) um encontro presencial de fãs em uma audição exclusiva. Os brasileiros não foram contemplados com essa oportunidade, mesmo tendo a cidade que mais ouve a banda no Spotify, por exemplo. As cidades confirmadas na ação foram: Berlim, Londres, Helsinki, Milão, Roma, Paris, Instambul, Zurique, Oslo, Tallinn, Riga, Nova Iorque, Moscou, Amsterdã, Varsóvia, Madrid e Vilnius.
A ascensão meteórica
Maneskin no Global Citizen / Foto: Getty Images (uso autorizado)
A história do Måneskin é coisa de filme. A banda não venceu a versão italiana do X-Factor em 2017 e tentou outra competição para emplacar a carreira ao participar do Sanremo Music Festival 2021, a seletiva italiana para participar do Eurovision deste ano. Foi a primeira vez em 31 anos que a Itália participava do evento e o Måneskin acabou por vencer então a maior e mais tradicional competição de canto do mundo e virou fenômeno instantâneo.
O cover de “Beggin'” apresentado no X-Factor, cantada originalmente The Four Seasons em 1967 e regravada em 2017 pelo Madcon, colocou a banda no topo das paradas mundiais quebrando uma sucessão de recordes.
O interesse cresceu e o álbum “Teatro d’ira: Vol. I” lançado em março desde ano, antes mesmo do Eurovision, despontou como um dos favoritos assim como as músicas “I Wanna Be Your Slave” que ganhou até uma versão com Iggy Pop e “Zitti e buoni”. A banda foi escalada para festivais, o Global Citizen e é uma aposta para o Grammy de 2022.
