Lil Nas X lançou uma música por dia nesta semana: “DREAMBOY” na segunda, “BIG DUMMY!” na terça, “SWISH” na quarta, “RIGHT THERE!” na quinta e “HOTBOYX” na sexta. A estratégia massiva de lançamentos – com estética rosa e conceito de caixa de boneca, tudo quase inocente – é uma tentativa de superar seu cancelamento de 2024 antes de chegar com seu aguardado álbum novo, o “Dreamboy”.
(Fotos: Spotify / Divulgação)
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O cancelamento de Lil Nas X
No ano passado, Lil Nas X foi duramente criticado pela música e pelo clipe “J. Christ”. Acusado de desrespeitar e debochar do cristianismo ao interpretar uma versão afeminada do líder religioso, com direito a crucificação no clipe, Lil Nas X viu sua popularidade despencar.
Ele pediu desculpas, disse que não estava zombando de Jesus Cristo, e alegou que a controvérsia prejudicava sua saúde mental, mas não adiantou. A música amargou um 69º lugar na Billboard Hot 100 – bem longe dos sucessos anteriores – e o rapper definitivamente deixou seu auge.
Acusação de plágio, a cereja do bolo
Ele tentou seguir em frente no mesmo ano, com o lançamento da música e do clipe “Light Again!”, mas acabou se envolvendo em outra polêmica. Apresentado como a “fase 1” do “Dreamboy”, o clipe da faixa foi alvo de acusações de plágio. Resultado: “Light Again!” foi ignorada e nem entrou nas paradas. 2024 não foi um bom ano para Lil Nas X, indiscutivelmente. Ele fala sobre isso na letra de “Dreamboy”:
“Eu caí por um minuto, mas agora estou de volta
Faço o que eu quero, não ligo para o que eles gostam
Diga comigo, preto: ‘vadia, estou de volta como Jesus Cristo'”
(Foto: Divulgação)
Lil Nas X de volta
O rapper diz que agora está pronto para enfrentar o escrutínio público novamente. Sua jornada sempre foi polêmica – desde o início – e dificilmente deixará de ser. “A única pessoa que tem que acreditar em você é você mesmo. Qualquer outra pessoa é apenas um bônus”, ele escreveu nas redes sociais.
Vencedor de dois Grammys e dono de três músicas que lideraram a Billboard Hot 100, Lil Nas X tem crédito. Resta saber como a sociedade norte-americana vai recebê-lo de volta na era Trump.
