O fundador da YG Entertainment, agência responsável pelo BLACKPINK, negou na última quinta-feira (4) seu envolvimento no escândalo do idol B.I, ex-iKON, que foi indiciado por suspeitas de comprar e usar maconha e LSD em 2016. Yang Hyun Suk é acusado de encobrir o crime.
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De acordo com o site Koreaboo, Yang Hyun Suk negou sua participação durante o julgamento do caso. Esta foi a primeira vez que ele comparece pessoalmente ao tribunal desde sua acusação em maio de 2021.
De acordo com a procuradoria, Yang Hyun Suk violou as Leis de Punição Adicional sobre Crimes Específicos devido à ameaça de retaliação a fim de encobrir o crime inicial de uso de drogas.
As investigações apontam que ele tentou alterar o depoimento de uma testemunha à Comissão Anti-Corrupção e Direitos Civis. A testemunha (e denunciante) fez uma declaração sobre uma compra de drogas feita por B.I, em 2016.
Perante as autoridades, o advogado de Yang Hyun Suk disse que seu cliente nunca tentou coagir a testemunha: “É verdade que Yang Hyun Suk conheceu o informante, mas ele nunca o ameaçou ou o forçou a fazer uma falsa declaração”.
O juiz, então, recorreu a Yang Hyun Suk e perguntou se ele tinha a mesma declaração. Ele respondeu que sim.
É provável que uma nova audiência seja marcada, como foi com o próprio B.I. Ele compareceu ao tribunal algumas vezes antes de ter sua sentença anunciada. De acordo com a Justiça sul-coreana, o artista deverá cumprir 4 anos de condicional, 80 horas de serviço comunitário, 40 horas de um curso sobre tratamento de drogas e o pagamento de uma multa de 1,5 milhão de won (cerca de R$ 6.667 mil).
Essa não é a primeira vez que a YG Entertainment se envolve em um escândalo. Em 2019, Seungri, do grupo BigBang, foi investigado por um esquema de prostituição e drogas. Ele deixou a agência e o grupo de K-Pop naquele ano e até chegou a ser preso. Hoje, Seungri está alistado no exército militar sul-coreano, mas recebeu sua condenação em agosto.