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Enme se apresenta pela primeira vez no São João da Thay

Cantora , compositora e rapper falou ao POPline da importância da cultura popular em sua carreira

Enme. Foto: Instagram @enmepaixao

Enme marcou presença no São João da Thay, que aconteceu na noite desta terça-feira (28), diretamente de São Luís do Maranhão! Por lá, a artista fez bonito ao se apresentou ao lado de ninguém menos do que Gloria Groove. Com exclusividade ao POPline, a cantora, rapper e compositora falou sobre sua participação em dos maiores “arraiá” dessa época de festas juninas.

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E no São João da Thay, que aconteceu nesta terça-feira (28), Dia do Orgulho LGBTQIA+, a artista, oriunda de São Luísa, refletiu sobre a importância da diversidade na cultura popular. “Ela (a Thay) me colocou para fazer uma grande participação numa artista que amo, que é Gloria, a gente junta essa potência nacional, com essa potência local, trazendo essa diversidade justamente no Internacional do Orgulho LGBTQIA+”, destaca artista do hit “Dama da Quebrada”.

“A gente estar aqui se fazendo presente, entendendo que é nosso lugar, que a cultura popular também pode ter diversidade, que faz parte da nossa história que pode inspirar artistas do pop, do rap, de todos os gêneros isso é muito impostante”.

Gloria Groove e Enme. Foto: Instagram @enmepaixao

Em seus trabalhos, assim como no clipe de “Dama da Quebrada”, Enme traz um olhar todo especial e muito particular de quem conhece cada pedacinho de sua cidade. Afinal, o clipe foi gravado ao bairro da Liberdade, onde ela foi criada. E essa estética regional e íntima se reproduz em diferentes trabalhos de sua discografia, fazendo parte de seu processo criativo.

“Eu sou fruto de um bairro que se chama Liberdade. Lá é o berço cultural, toda cultura popular do Maranhão reside lá. Tudo inspirou minha vida inteira. Durante toda minha vida eu fui bombardeada por esse cultura popular”, destaca ela, orgulhosa de sua cidade.

“Vivenciar essa cultura periférica, do hip hop, tudo isso me trouxe um olhar que a gente pode ter algo regional, cultural e extremamente popular, Maranhão é uma potencia. Quero criar um ritmo, um gênero e uma cara, um jeito de fazer arte que remeta o lugar que eu vim”