A chegada da variante ômicron deixou o futuro da pandemia ainda mais incerto. Com das festas de final de ano, os planos para o carnaval começam a ganhar forma. Ícone da data na Bahia, Daniela Mercury declarou que não deve desfilar durante o feriado em 2022.
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Em nota divulgada nesta sexta-feira (3), a cantora afirmou que não vai participar de festas de rua, abertas ao público por conta do cenário da pandemia da Covid-19. “Sinto muito em anunciar isso, mas avaliamos bem a situação e chegamos à conclusão que o cenário é muito incerto”, declarou Daniela.
Embora os eventos ainda não tenham sido cancelados, Mercury avalia que as autoridades da Bahia e de Salvador não vão realizar o Carnaval de 2022. A decisão se entende para os compromissos que a cantora costuma cumprir em São Paulo, como a Pipoca da Rainha.
Caso as festas sejam mantidas durante o verão, Daniela deve realizar apenas shows com limitação de público e com a exigência de duas doses da vacina. “O momento ainda não é de plena tranquilidade, mesmo com as vacinas salvando milhares de vidas”, declarou a artista.
No dia 18 de dezembro, a cantora retorna a Salvador para um show no Camarote da Rainha, em um espaço no Pelourinho.
“O canto da Cidade”, um livro sobre Daniela
O livro “O canto da cidade: da matriz afro-baiana à axé music de Daniela Mercury“, escrito pelo jornalista baiano Luciano Matos, narra a trajetória da cantora, do álbum e do ritmo musical que ganhou o Brasil após um show em 1992 que parou a principal avenida da capital paulista. A obra já está disponível no formato e-book das Edições Sesc SP.
Para traçar a linha do tempo dessa história, o quarto livro da coleção Discos da Música Brasileira, conta com relatos de diversos artistas e compositores, como Letieres Leite, Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Liminha, Vovô do Ilê, Márcia Castro e Márcia Short.
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O ponto de partida da obra é o show de Daniela Mercury realizado em São Paulo, no vão do Masp, em junho de 1992, que parou a Avenida Paulista em pleno meio-dia e precisou ser interrompido por conta da enorme concentração de pessoas e da forte vibração sonora que poderia abalar a estrutura do museu. A apresentação durou apenas 40 minutos, mas foi suficiente para desbancar Daniela Mercury e ajudar na consolidação da chamada axé music.