Conhecemos na tarde desta terça-feira (26) a escola de samba campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. Após disputa acirrada com diferença de décimos, a Mancha Verde garantiu o primeiro lugar na pontuação geral com o samba-enredo “Planeta Água”, inspirada na música do Guilherme Arantes. A leitura das notas foi transmitida ao vivo pela TV Globo diretamente do Sambódromo do Anhembi e não contou com a presença de público.
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As agremiações se apresentaram na semana passada. Na sexta-feira (22), Acadêmicos do Tucuruvi, Colorado do Brás, Mancha Verde, Tom Maior, Unidos de Vila Maria, Acadêmicos do Tatuapé e Dragões da Real passaram pela avenida. Já no sábado (23) foi a vez da Vai-Vai, Gaviões de Fiel, Mocidade Alegre, Águia de Ouro, Barroca Zona Sul, Rosas de Ouro e Império da Casa Verde.
Por volta das 16h, Antonio Reis da Silva, o mestre Zulu por trás da icônica voz das apurações de São Paulo, iniciou a leitura das notas com um minuto de silêncio em homenagem as vítimas da pandemia da Covid-19.
E como funciona a apuração? Nove quesitos são julgados com notas que variam de nove até dez, com uma casa decimal. Os quesitos julgados são: Harmonia, Mestre-sala e Porta-bandeira, Enredo, Evolução, Bateria, Fantasia, Alegoria, Samba-enredo e Comissão de Frente.
Existem também punições que descontam a nota caso algumas exigências não sejam cumpridas. Entre os critérios obrigatórios estão o número mínimo de componentes da escola, apresentação de todas as alas e respeito ao limite de tempo para o desfile.
Neste ano, duas escolas do Grupo Especial tiveram punições. A Colorado do Brás perdeu 0,5 ponto por merchandising, isso porque um integrante da ala dos mendigos usou uma camiseta em que aparecia a marca “Calvin Klein”. Já a Acadêmicos do Tatuapé também perdeu 0,5 ponto pelo uso de um trator para empurrar um dos carros.
A apuração definiu a Mancha Verde como a grande campeã do Carnaval paulista de 2022. A agremiação foi a terceira a desfilar na sexta-feira (23) e trouxe uma reflexão sobre a importância da preservação e valorização do recurso natural. Todos os carros alegóricos tinham água em suas construções. O carro abre-alas — afetado pela queda de parte da estrutura — carregou cerca de 10 mil litros de água.
Vale o destaque para o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcelo e Adriana, que representaram o pescador e Nossa Senhora Aparecida. Este é o segundo título da Mancha Verde.
Viviane Araújo é a Rainha de Bateria da Mancha Verde, mas não desfilou pela escola porque no mesmo dia estava no Rio de Janeiro se apresentando com a Salgueiro. Quem entrou no seu lugar foi a princesa de bateria, Duda Serdan.
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A comissão de frente mostrou a lenda das águas de Oxalá. O primeiro carro da escola mostrou a ligação da água com a religião. Já no segundo carro, a Mancha Verde mostrou lendas indígenas falando das águas dos rios brasileiros. A terceira alegoria , por sua vez, contou a lenda de Iara e o encontro com Iemanjá. O quarto e último carro trouxe uma estátua de Poseidon e falou sobre o ciclo da água e a renovação deste recurso.
Mancha Verde, Mocidade Alegre, Império de Casa Verde, Tom Maior, Vila Maria, Águia de Ouro e Dragões da Real voltam no Desfile das Campeãs nesta sexta-feira (29). Vai-vai e Colorado do Brás foram rebaixadas e estão na Série Ouro.
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