A agência HYBE, lar das estrelas do K-pop BTS, superou uma paralisação contínua das turnês devido a pandemia e melhorou sua receita em 79,3% para 278,6 bilhões de KRW (US $ 244,1 milhões, cerca de R$ 1,2 bilhão) no período de 1º de abril a 1º de julho, de acordo com o relatório de lucros do segundo trimestre da empresa divulgado ontem (5). O lucro operacional, no entanto, caiu 6,2% para 28,1 bilhões de KRW (US $ 24,5 milhões).
As vendas da compilação “BTS, The Best” lançada em 16 de junho, bem como “Your Choice” do SEVENTEEN e “The Chaos Chapter: FREEZE” de Tomorrow x Together aumentaram a receita em álbuns para 105,4% em relação ao trimestre do ano passado e 96,2% se comparado ao trimestre anterior.
Com a turnê paralisada, as vendas de álbuns representaram 38,4% da receita total da HYBE no trimestre – uma proporção muito maior da receita do que um ano normal. Em 2019, os shows representaram 32,5% da receita total para 18,4% dos álbuns. Agora, com o futuro imediato da música ao vivo ainda incerto, a HYBE está considerando a realização de shows “híbridos” que combinariam experiências presenciais e ao vivo, embora os executivos da empresa não entraram em detalhes sobre a substância ou o momento exatos.
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Mas a agência HYBE – que mudou seu nome de Big Hit Entertainment em março – depende menos do negócio de turnês da BTS depois que comprou a Ithaca Holdings, o conglomerado liderado pela Scooter Braun, em abril. Ithaca Holdings contém SB Projects, a casa de gestão artística de Justin Bieber e Ariana Grande, e Big Machine Label Group. Os resultados da Ithaca após 6 de maio ajudaram a impulsionar um aumento de 76,9% – 9,4 bilhões de KRW, ou US $ 8,2 milhões, cerca de R$ 42 mihões – em relação ao trimestre anterior na categoria “anúncios, performances e gerenciamento” da HYBE.
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A HYBE diversifica seus negócios com sua plataforma social online, WeVerse, que atraiu 5,3 usuários médios mensais, 9% acima dos 4,9 milhões de usuários mensais ativos (MAUs) no trimestre anterior e 3,5 milhões no segundo trimestre de 2020. O grupo BLACKPINK foi responsável por 1 milhão de novos MAUs no segundo trimestre de 2021. A empresa espera que os MAUs oriundos do WeVerse “aumentem consideravelmente” após a integração com o V Live, uma plataforma de streaming que a HYBE irá adquirir após a aprovação da Comissão de Comércio Justo da Coreia em maio.
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As vendas de álbuns aumentaram 105,4% ano a ano para 107 bilhões de KRW (US $ 93,7 milhões, cerca de R$ 489 milhões) e 96,2% em relação ao trimestre anterior. O álbum de Tomorrow x Together, “The Chaos Chapter: FREEZE”, vendeu 780.000 cópias, um aumento de 55% em relação ao álbum anterior e o maior total de vendas de um grupo de K-pop do terceiro ano, de acordo com a HYBE. Uma versão reembalada de “The Chaos Chapter: FREEZE” também vendeu 390.000 cópias que contarão para as vendas do terceiro trimestre quando forem enviadas.
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A lista de próximos títulos de HYBE inclui a estreia de uma boyband multinacional no final de 2021 ou no início de 2022, que será lançada pela HYBE Japan. No segundo semestre de 2022, o Source Music Group da HYBE lançará um novo grupo feminino e sua joint venture com o Universal Music Group produzirá uma nova boyband que apresentará “o sistema de produção completo do K-pop abrangendo não apenas música, mas performance, moda, vídeo e comunicação com os fãs”, disse o CEO Park Ji-won durante a teleconferência.
A HYBE se transformou desde seu IPO na Bolsa da Coréia em outubro de 2020. Em julho, a HYBE nomeou Park Ji-ganhou seu CEO, substituindo o fundador Bang Si-Hyuk, que permanece como presidente do conselho. Yoon Seok-jun e Braun lideram a HYBE America, para a qual Jaesang Lee se mudou para os EUA para ser o diretor de operações. Braun continua a liderar a Ithaca Holdings.
Na terça-feira, a notícia foi de que a HYBE fez uma oferta contra a Kakao Entertainment e a CJ ENM por uma participação de quase 20% na empresa coreana de entretenimento SM Entertainment, um negócio híbrido que combina gravadora, agência de talentos, produção de shows e negócios de produção musical. O maior acionista da SM Entertainment, o fundador Lee Soo-man, está vendendo sua participação por uma avaliação de US $ 2,2 bilhões (cerca de R$ 11,5 bilhões).