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ABMI firma acordo com Apple Music para pagamento de direitos autorais

Após meses de negociações, contrato viabiliza o pagamento de direitos autorais aos artistas independentes

ABMI fecha contrato com Apple Music para pagamento de direitos autorais aos artistas independentes. Foto: Divulgação

A ABMI (Associação Brasileira da Música Independente) firmou um acordo com o Apple Music para o pagamento de Direitos Autorais aos artistas independentes. Após meses de negociações, o contrato reflete uma nova etapa para o mercado musical independente.

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Com contratos firmados com Spotifyanunciado no final de 2021 – e com o YouTube, a ABMI afirma que os músicos independentes vêm enfrentando muitos obstáculos de ordem técnica e contratual para o recebimento pelo direito autoral de sua obra musical. De acordo com a associação, o próximo passo consiste na negociação com as plataformas Deezer e Amazon Music.

A ABMI esclarece que o pagamento realizado pelas plataformas digitais, que ainda não possuem acordos com a associação independente, contempla apenas as Gravadoras multinacionais, conhecidas também como “majors”.

“O acordo com o Apple Music é mais um passo na direção de garantir reconhecimento para os compositores independentes brasileiros neste complexo ecossistema das plataformas digitais. O futuro já chegou e vamos seguir trabalhando para ampliar essa cobertura com outras plataformas e não deixar ninguém descoberto”, diz Carlos Mills, Presidente da ABMI, Fundador da Mills Records e Membro do Conselho Diretor da Merlin.

Carlos Mills, Presidente da ABMI, Fundador da Mills Records e Membro do Conselho Diretor da Merlin. Foto: Divulgação

ABMI fecha acordo com o Spotify para pagamento autoral

No final de 2021, a Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) anunciou um acordo com o Spotify que promete facilitar o recebimento de direitos autorais pelos autores de música independentes e proporcionar maior clareza ao processo de recebimento desses valores.

O acordo entre ABMI e Spotify acontece para que os independentes possam ter maior controle sobre os dividendos de seus direitos. Basicamente, os associados da ABMI que disponibilizarem seus repertórios terão acesso aos dados junto à plataforma de streaming de música, o que garante a diminuição de intermediários e obviamente, um maior controle das receitas advindas da sua obra”, explicou, durante a ocasião, a CEO da ABMI, Sandra Rodrigues.

Sobre a ABMI

Fundada em 2022, a ABMI (Associação Brasileira da Música Independente) atua não apenas no mercado brasileiro, mas também no mercado internacional aliando-se a outras organizações setoriais da música tendo como objetivo maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada.

A ABMI tem cadeira cativa na WIN – Worldwide Independent Network – associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN a ABMI participa ativamente do MERLIN que vem se destacando como o mais importante articulador de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo.

A ABMI tem também se posicionado como uma articuladora política do setor, tendo comandado o movimento de imunidade tributária da música brasileira através da PEC 123/2011 mais conhecida como a “PEC da Música”.

Por fim, a ABMI afirma que está trabalhando para reduzir o déficit de inclusão digital de seus representados e para criar a estrutura necessária para recolher e administrar os novos direitos sobre licenças webcast, videocast e dubbing para as gravadoras e artistas nacionais. Os benefícios da gestão coletiva da ABMI serão percebidos inicialmente por seus associados e, na sequência, estendidos ao setor como um todo, contribuindo assim para a sua organização, consolidação e fortalecimento comercial.

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