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As 10 mortes mais buscadas no Google em 2021

(Foto: Instagram @mckevin, @mariliamendoncacantora e @paulogudtavo31)

Todo ano o Google libera uma lista dos assuntos mais buscados pelos internautas e, para além das músicas, produções cinematográficas e até memes, o que também repercutiu bastante foram as mortes de personalidades influentes — principalmente do mundo do entretenimento. Nós dissemos adeus a nomes como Marília Mendonça, MC Kevin, Paulo Gustavo e outros que compõe um top 10. Confira a lista, a seguir:

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Marília Mendonça

A morte trágica de Marília Mendonça pegou todos, sem exceção, de surpresa. A sertaneja estava em seu melhor momento da carreira, tinha acabado de lançar o álbum “Patroas 35%” com Maiara e Maraisa e se preparava para uma turnê, quando foi vítima de um acidente de avião no dia 5 de novembro na Região Serrana de Caratinga, interior de Minas Gerais.

Marília estava a caminho de um show no estado e 8 mil pessoas já haviam comprado ingresso para vê-la quando a aeronave em que estava colidiu com cabos de uma torre de alta tensão antes de cair. Além dela, mais quatro pessoas morreram no acidente: o produtor Henrique Bahia, tio e assessor da artista, Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e copiloto – Geraldo Martins de Medeiros e Tarciso Pessoa Viana. Todos foram vítimas de politraumatismo, ou seja, tiveram fraturas em diversas partes do corpo.

A notícia chocou e repercutiu internacionalmente. Marília deixou um filho de dois anos chamado Léo, fruto de seu relacionamento com Murilo Huff, e foi enterrada no Cemitério Parque Memorial de Goiânia, Goiás, no dia 6 de novembro. A cerimônia foi fechada, mas antes o público deu seu último adeus durante o velório. Na ocasião, Luísa Sonza, Maiara e Maraisa, Henrique e Juliano, Fernando Zor e outros artistas brasileiros prestaram homenagens.

(Foto: Instagram @mariliamendonca)

MC Kevin

Mas antes de Marília Mendonça, outra morte no mundo da música chocou. MC Kevin, dono de hits como “Pra Inveja É Tchau” e “Veracruz“, morreu no dia 16 de maio após cair do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Seis meses depois, em novembro, o 16ª Departamento de Polícia do Rio de Janeiro que a morte foi um acidente e deve propor o arquivamento do caso à Justiça pela falta de provas que caracterizem crime. A investigação confirmou o laudo da perícia feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

Os últimos meses de investigação foram marcados pelo depoimento da modelo Bianca Dominguez, que acompanhava MC Kevin e MC Vk na suíte, e um falso testemunho de Fernando Dimmy, que relatou ter visto o funkeiro pedindo socorro, mas não estava no Brasil na data do ocorrido. Ele deixou uma filha, fruto de um relacionamento anterior, e a mulher Deolane Bezerra.

(Foto: Reprodução Instagram/@mckevin)

Lázaro Barbosa

Um caso de polícia que parou o Brasil foi o de Lázaro Barbosa. O suspeito de matar uma família em Ceilândia no Distrito Federal estava foragido há 20 dia quando uma força-tarefa com mais de 270 agendes o capturou. Ele foi preso com vida, mas morreu chegando ao hospital Águas Lindas de Goiás.

Aos 32 anos, ele tinha uma extensa ficha criminal, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos crimes. Seu nome deu o que falar nas redes sociais, principalmente porque muitas pessoas — e até jornalistas — o confundiam com o ator Lázaro Ramos.

(Foto: Divulgação/ Polícia Civil de Goiás)

Paulo Gustavo

Após passar meses internado, Paulo Gustavo foi vítima da Covid-19 aos 42 anos de idade. O ator e diretor fluminense estava hospitalizado desde o dia 13 de março no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, mas não resistiu às complicações da doença e partiu no dia 4 de maio. Ele deixou o marido Thales Bretas e os dois filhos Gael e Romeu.

Nascido e criado em uma família de classe média da cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros formou-se na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) no início de 2005, junto de nomes conhecidos do grande público como Fábio Porchat e Marcus Majella.

Mas o reconhecimento nacional veio através do monólogo “Minha Mãe É uma Peça” (2006), inspirado em dona Déa Lúcia Amaral, mãe do ator. Além disso, o ator esteve nos palcos com espetáculos como “Hiperativo”, dirigido por Fernando Caruso, e “220 Volts”, onde interpretava divas pop como Beyoncé e dava vida a personagens como Dona Hermínia, Bicha Bichérrima e Senhora dos Absurdos. Estreou na produção para TV o sitcom “Vai que Cola”, no Multishow, em 2013. Dois anos depois levou o projeto para as telonas.

Paulo Gustavo será um dos homenageados do Prêmio Multishow (Foto: Globo)

Bruno Covas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu no dia 16 de maio aos 41 anos após luta contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura.

Dois dias antes, no dia 14, ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível. Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde então, inclusive seu único filho, Tomás, de 15 anos.

Foto: Valéria Gonçalvez)

Tarcísio Meira

Tarcísio Meira faleceu no dia 12 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após complicações da Covid-19. O ator foi internado no dia 6 de agosto, junto com a esposa Glória Menezes e estava em diálise contínua por conta do mau funcionamento dos rins. A notícia foi confirmada por Tadeu Lima, assistente pessoal do casal.

Apesar de estar afastado da TV desde 2018, quando participou de “Orgulho e Paixão“, da Globo, Tarcísio Meira foi um dos maiores atores da sua geração. Com mais de 60 novelas e séries no currículo, o artista, que tinha 85 anos, também fez 21 peças e 32 filmes.

Eva Wilma

Eva Wilma morreu no dia 15 de maio aos 87 anos. Ela enfrentava um câncer de ovário e estava internada no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, desde o dia 15 de abril para tratamento de problemas cardíacos provenientes do tumor.

A atriz iniciou a carreira artística aos 19 anos, no Ballet do IV Centenário de São Paulo, mas abandonou a dança pouco depois, quando recebeu convites para integrar o Teatro de Arena e o programa “Alô Doçura”, da TV Tupi.

Ao longo da carreira, Eva estrelou dezenas de novelas como “Meu Pé de Laranja Lima” (1971) e a primeira versão de “Mulheres de Areia” (1973), na qual interpretava as gêmeas Ruth e Raquel. Eva também deu vida à vilã Altiva, de “A Indomada”, que rendeu vários prêmios.

(Foto: Divulgação)

Agnaldo Timóteo

Agnaldo Timóteo, cantor e compositor brasileiro, morreu no dia 3 de março aos 84 anos. Ele estava internado em um hospital no Rio de Janeiro e não resistiu as complicações decorrentes da Covid-19.

Nascido em 16 de outubro de 1936, Agnaldo Timóteo iniciou sua carreira em programas de rádio até se consagrar como “Cauby Mineiro”. Iniciou a carreira na década de 1960 e se consolidou com canções românticas e emplacou o hit “Meu Grito“, de Roberto Carlos. A partir desde momento sua carreira musical decolou, com mais de 50 álbuns já lançados.

Além da música, ele também se dedicou à vida política. Teve mandatos como deputado federal e vereador em São Paulo e no Rio de Janeiro. O último foi no estado paulista, entre 2004 e 2008.

Major Olímpio

O senador Major Olímpio (PSL) teve morte cerebral confirmada no dia 18 de março. Ele tinha 58 anos de idade e estava internado no Hospital São Camilo, na capital paulista, desde o começo do mês para tratamento da Covid-19. Sua morte gerou muita repercussão, principalmente porque ele foi contra João Dória (PSDB) e as medidas de prevenção da doença em São Paulo . Cerca de um mês antes, o político declarou em seu Twitter:

“Chega de aceitar os desmandos deste DESgovernador. Fui às ruas nesta sexta-feira (12 de fevereiro) em apoio à população do nosso estado contra o fechamento do comércio e pela abertura de mais leitos na Saúde. Chega de descaso com o povo!”,

(Foto: Divulgação/Senado Federal)

Cristiana Lôbo

A jornalista Cristiana Lôbo, conhecida por ser comentarista de política na GloboNews, morreu no dia 11 de novembro aos 64 anos de idade. Ela, que já somava mais de 30 anos na profissão, estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo e faleceu por conta de um câncer que já tratava há anos e que, infelizmente, foi agravado após uma pneumonia contraída.

Lôbo começou cobrindo política ainda no estado de Goiás, onde nasceu, e seguiu nesse área após se mudar para Brasília. Além de ter trabalhado para o jornal O Globo, também foi setorista do Ministério da Saúde, onde acompanhou a criação da carteira de vacinação, algo que contribuiu bastante para a diminuição da mortalidade infantil no Brasil.

Cristiana Lôbo morre após anos lutando contra um câncer (Foto: TV Globo)

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