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Entrevista: JoJo fala sobre lançamento do “Mad Love” e apoio dos fãs em momentos difíceis


Sucesso no início dos anos 2000, Jojo percorreu um longo caminho para finalmente conseguir se manter na carreira de cantora. Entre brigas com gravadora, lançamentos independentes, dependência alcoólica e depressão – problemas de saúde recentemente revelados – felizmente a luz no final do túnel chegou.

O álbum “Mad Love” foi lançado em outubro e está entre os mais vendidos dos Estados Unidos até então – com pico em sexto lugar.

Os anos na luta para manter viva sua música foram acompanhados de perto pela geração que a viu surgir. Os fãs são os maiores responsáveis por mantê-la focada e receberam agradecimento especial em entrevista para o POPline.

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POPline: Você está lançando “Mad Love” via Atlantic [Records] depois de todos estes problemas com a Blackground Records. Você disse que este álbum tinha “encarnações diferentes” porque você gravou pelo menos 10 discos. Você acha que este tempo entre discos lhe prejudicou?
Jojo: Não acho que isso tenha prejudicado minha carreira. Eu penso nisso como uma experiência criativa, sabe… Hum, por ser vítima das circunstâncias por tanto tempo, tive tempo para que músicas que eu escrevi anteriormente se desenvolvessem, tempo pra pensar muita coisa. Ainda tenho 25 anos, tenho uma vida inteira pela frente, sabe… e tenho a possibilidade de seguir em frente.

Depois de 10 anos, há uma nova geração de fãs de música pop que pensam que você é uma artista nova. Como você se sente em relação a isso?
Tudo bem, por mim. Se você pensa em uma nova artista, aqui estou eu. Sabe há tantos artistas no mundo que o pop é coisa de adolescente, entende? Então, se você ouve minha música agora, fico já feliz com isso. Acho válido! Estou feliz com a música que estou fazendo agora, então, aconteça o que acontecer, está tudo bem.

Você esteve na turnê com o Fifth Harmony. Como os adolescentes receberam suas músicas? A gente acha “Too Little Too Late” já um clássico!
Ah, foi um público maravilhoso! As meninas do 5H são maravilhosas! Adoro as meninas, o público delas foi super positivo comigo. Fiquei surpresa com o fato de todos conhecerem “Get Out” e “Too Little, Too Late”, “Baby It’s You”, material de quando eu era mais jovem e também conheciam as mais recentes.

Você se incomoda com as pessoas sempre se referindo a “Too Little Too Late” quando falam ao seu respeito?
Na verdade eu não me deparo com isso com muita frequência.

Agora você tem este single com o Wiz Khalifa. Vimos sua apresentação no MTV Wonderland e ele estava fumando no palco. Você parecia desconfortável ou foi apenas uma impressão?
Ah, não, não fiquei com vergonha do Wiz Khalifa ter fumado no palco! Ele podia fazer o que quisesse, eu achei engraçado. Estamos na Califórnia então isso não é nada!

Conta pra gente: já sabe qual vai ser seu próximo single?
Eu não sei qual vai ser o próximo single. Ainda vamos ter essa conversa a respeito.

Você lançou um vídeo super fofo para “Music”. A gente pode esperar mais vídeos?
Claro! Estou trabalhando sim em mais material visual para vocês.

Podemos fazer um elogio? O que a gente mais gostou em “Mad Love” é que ele tem vida própria, não tenta seguir a “moda” de outros projetos recém lançados.
Obrigada! Isso é gratificante. Essa luta de aspirações, de comparações, não me anima. Não corri atrás do que outras pessoas estavam fazendo, então, eu me sinto mais confortável sendo fiel a mim mesma e ao que eu sinto, confiante, amadurecendo como uma pessoa criativa, mas tenho que lembrar que sou inspirada por muitas coisas, então não digo isso pra insultar ninguém. Eu entro em sintonia com essas inspirações, no que eu eu gosto que estão acontecendo agora, coisas que eu ouço no Soundcloud, o que é viável nas rádios Top 40. Tudo bem tentar soar como outras pessoas, só não acho que isso seja a melhor ideia. Tentar copiar não é divertido.

E quando aos filmes? Pretende retomar a carreira de atriz?
Hoje, meu foco é a música, completamente, mas sim, tenho atuado desde criança, então não vejo razão para não fazer mais filmes. Se algo aparecer, eu adoraria poder continuar atuando.

Ouvimos dizer que você vai cair na estrada em 2017. Alguma chance de vir ao Brasil?
Realmente espero que sim. Eu adoraria poder voltar ao Brasil. Me diverti bastante quando fui aos 16 anos e acho que voltar agora aos 25, seria mais legal ainda porque eu entendo as coisas de uma forma melhor. Então eu poderia aproveitar melhor sua cultura, poderia cantar minhas músicas novas – também as antigas – para meus fãs seria ótimo!

Pensando nisso, você tem alguma mensagem para os fãs brasileiros?
Ah, queria agradecer muito porme acompanhar, pelo apoio tão grande que vocês me dão nas redes sociais e esse álbum é para vocês. “Mad Love” é sobre o amor que sinto pela música e pelas pessoas que têm me apoiado, assim como também as pessoas que venho conhecendo, não vou mentir sobre isso. Então, só posso dizer que mal posso esperar por voltar ao Brasil! Amo vocês!