Conforme informado pela Billboard e repercutido pelo site NME, Chapman disse que havia “maldade no coração” e afirmou, na audiência, ter seu “desprezo egoísta pela vida humana” como motivos que o mantém preso. A transcrição completa das falas do assassino de John Lennon foi divulgada somente na última segunda-feira (07).
“Não culparei mais ninguém por estar aqui. Eu sabia o que estava fazendo, sabia que era errado e malvado, mas eu queria muito a fama. Eu estava disposto a fazer tudo e até tirar uma vida humana”, afirmou Chapman, em audiência.
Além disso, Chapman também disse que matar Lennon era sua “grande resposta para tudo”. “Eu não seria um ninguém mais”, alegou o homem.
Chapman atirou no ex-Beatle com uma pistola calibre .38 em 8 de dezembro de 1980. Na ocasião, ele disparou cinco tiros e atingiu o artista nas costas quatro vezes. Pouco antes, ele pediu que Lennon autografasse uma cópia do álbum “Double Fantasy”, gravado com a esposa Yoko Ono. No momento do assassinato, ele estava voltando da última sessão de gravação com a esposa quando foi morto.
Mark Chapman em 2018 | Foto: Departamento Penal de Nova York via AP