Em homenagem ao Dia dos Pais, Thales Bretas estampa a edição de agosto da GQ Brasil ao lado dos filhos, Gael e Romeu, de dois anos de idade. À revista, o médico dermatologista concedeu sua primeira longa entrevista desde a morte do marido Paulo Gustavo, que não resistiu às complicações da Covid-19 em maio deste ano.
Veja a capa:
Em suas redes sociais, Thales compartilhou nesta terça-feira (3) a capa da GQ Brasil junto com uma mensagem de agradecimento: “Este vai ser o Dia dos Pais mais marcante para mim. Apesar da dor, estou aqui, resistindo e regando o que Paulo e eu plantamos neste mundo”, começou.
No texto, o dermatologista revela que a parceria com a GQ já estava marcada desde o início do ano, antes mesmo da partida de Paulo Gustavo.
“Obrigado @GQBrasil por manter esta capa que estava programada desde o início do ano e pela importância da representatividade decidimos seguir. O Paulo ainda está em cada canto da nossa casa e nos sorrisos de Gael e Romeu. E eu não seria capaz de ser o pai que sou hoje sem as lembranças que ele me traz. Agradeço a toda equipe envolvida nestas fotos, que registrou esse momento especial com muito carinho e sensibilidade”.
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Após morte de Paulo Gustavo, Thales diz “sentir pela irresponsabilidade desse desgoverno”
Thales Bretas marcou presença no sofá virtual do “Encontro” quando completou dois meses da morte de Paulo Gustavo, vítima de Covid-19. O dermatologista detalhou como está sendo a retomada da vida sem o ator em bate-papo com Fátima Bernardes.
Segundo Thales, são três os pilares que têm o ajudado a seguir em meio ao luto:
“Primeiro as crianças, que me estimulam a correr atrás de tudo, ter um interesse novo, ter um amor condicional e ver a continuação desse amor que eu tive pelo Paulo, do nosso casamento. O meu trabalho tem me ajudado muito, quando eu retomei algumas pessoas achacaram ser precoce, mas meu trabalho também me leva para uma coisa do conhecimento, estudo. Eu com mais vontade de crescer na minha profissão e me aperfeiçoar, então isso também me distraí um pouquinho. E os amigos e familiares, os momentos que estou com eles são impagáveis. O carinho, uma palavra de distração ajuda bastante até que o tempo acomode um pouco melhor as coisas”.
Questionado se já se sentiu tomado por algum sentimento ruim, como a injustiça, Thales negou. “Injustiça, não. Acredito nos desígnios de Deus, mas sinto pela irresponsabilidade desse desgoverno. É uma barra o que estou vivendo. Eu, toda família [do Paulo] e, de maneira geral, todas as famílias [de vítimas da Covid]”, afirmou.