Os fãs do Tame Impala que moram nos Estados Unidos e planejam ver um show da banda terão que comparecer com comprovante de vacinação ou teste negativo recebido nas últimas 48 horas para poder vê-los.
“Falei muito sobre isso com meus colegas e, embora a última coisa que eu queira fazer seja dividir as pessoas com base no que elas acreditam e não acreditam, agora não é o momento de colocar todos em risco”, escreveu o vocalista Kevin Parker em um comunicado aos fãs no fim de semana.
Kevin completou: “Minhas crenças sobre este assunto se alinham intimamente com a palavra da ciência, que é a de que a vacina inegavelmente ajuda a prevenir doenças graves e eventuais mortes, embora entenda que algumas pessoas tenham razões diferentes para escolher não se vacinar”. O cantor diz ainda sentir por aqueles que não podem por razões médicas.
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Depois de ser forçado a interromper uma série de shows nos EUA em março de 2020 devido à pandemia, o Tame Impala está pronto para dar início à sua turnê “Slow Rush” neste fim de semana, com uma apresentação no festival Bonnaroo, no Tennessee, que também anunciou recentemente que exigiria que o público demonstrasse evidências de vacinação ou de um teste negativo.
A partir daí, a banda australiana rodará os EUA com shows em cidades como Chicago, Las Vegas, São Francisco, Los Angeles e Texas. O Tame Impala foi até o momento o último ato a anunciar que exigirá de seu público a prova de vacinação ou teste negativo para entrar. Nomes como Harry Styles e Jason Isbell fizeram o mesmo nas últimas semanas.
A Live Nation, gigante no ramo das turnês, anunciou recentemente que a partir de outubro exigirá que todos os artistas, equipe e participantes de seus eventos nos EUA e no Reino Unido apresentem evidências de vacinação completa ou teste negativo. “As vacinas serão sua passagem de volta aos shows”, comentou o CEO da Live Nation, Michael Rapino, em um comunicado na época.