O Limp Bizkit cancelou a sua turnê recém começada após aumento de Covid-19 nos Estados Unidos. O questionamento de Fred Durst e razão da medida é válido: “o sistema é falho”, disse ele em nota enviada à Billboard.
“Resumindo, o sistema ainda é falho. Até se os músicos, equipe e promotores fizerem o melhor para garantir a segurança à frente e atrás do palco, ainda não é possível garantir a segurança da audiência como um todo”, explicou.
“Estamos todos juntos nessa e nós todos – individualmente e no coletivo – temos que fazer nosso melhor para sermos responsáveis e proativos para combater e parar a contaminação da Covid”, concluiu o papo.
O Limp Bizkit ficou 18 meses longe dos palcos em virtude da pandemia e a nova turnê chegou a ser batizada com um nome curioso e festivo, a Limited Last Minute Post Pandemic Popup Party Edition. No entanto, o crescimento de casos nos Estados Unidos, puxado pela variante Delta, vem preocupando governantes.
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A banda chegou a participar do Lollapalooza Chicago, o primeiro grande festival nos Estados Unidos após o fim das medidas restritivas no país, além de outras quatro datas. No entanto, as doze planejadas para as próximas semanas foram canceladas. Perguntado se houve alguma razão específica para a decisão, Fred disse que apenas “percebeu” que os protocolos de segurança realmente não garantiam o resguardo principalmente dos fãs. Durst ainda negou que o guitarrista Wes Borland tivesse contraído a Covid-19.
Segundo a Billboard, o Limp Bizkit não é a única banda que está repensando a segurança na estrada. O Lynyrd Skynyrd já cancelou shows após o guitarrista Rickey Medlocke testar positivo horas antes de um show e Stevie Nicks limpou toda a agenda de 2021 também receosa com o aumento de casos. O festival de jazz de Nova Orleans também cancelou datas e transferiu o evento para 2022.
“Estou fazendo minha parte. E você?”, perguntou Fred deixando a reflexão.