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Swedish House Mafia critica o preconceito das bandas de rock com a EDM: “ignorância”

Win Butler e Taylor Hawkins estão entre os músicos que já falaram mal do gênero no passado.

Foto: Reprodução Instagram @swedishhousemafia

Não é hoje que músicos, principalmente do rock, fazem duras críticas à música eletrônica. Agora, o Swedish House Mafia falou sobre o assunto em nova entrevista e disse que esse preconceito está atrelado a muita “ignorância”.

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Capa da revista NME. Foto: NME

O Swedish House Mafia concedeu uma longa entrevista a britânica NME para falar sobre “Moth To a Flame”, nova colaboração deles com The Weeknd. Ao longo da conversa, o grupo foi questionado a respeito da enorme quantidade de críticas que grandes nomes do rock já fizeram à música eletrônica.

No passado, por exemplo, Win Butler, do Arcade Fire, chegou a alfinetar o gênero dizendo “um alô para as bandas que ainda tocam com instrumentos de verdade” em meio ao show do grupo no festival Coachella. Já Taylor Hawkins, do Foo Fighters, afirmou que música eletrônica é “depressivo”.

“O que os músicos de rock precisam entender é que passamos tanto tempo praticando com sintetizadores e batidas quanto eles praticando com violão. É difícil entender a mudança, mas todos precisamos nos preparar porque existe um produtor de 12 anos fazendo um álbum sensacional em seu iPhone usando um aplicativo do qual nunca ouvimos falar antes. Sempre há algo novo. Nós damos as boas-vindas. Se alguém vier fazendo uma música diferente, só nos inspiraremos nisso,” comentou Sebastian Ingrosso.

Steve Angello ainda afirmou que as críticas são frutos da “ignorância” e complementou:

“As pessoas não sabem o que fazemos ou quantas horas passamos no estúdio, o que é bom – mas você não vai ver a gente perguntando por que diabos uma velha banda de rock está sendo a atração principal de um festival. As coisas mudam.”

Na entrevista, o Swedish House Mafia ainda falou sobre saúde mental, comentou a morte precoce do produtor Avicii e afirmou que quando se chega ao topo muito rapidamente, tudo pode ser tornar “muito periogoso”.