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RM sobre BTS: “Houve momentos em que fomos ridicularizados”

RM fala do conflito entre ser um rapper e um artista pop.

BTS sucesso
Foto: Hong Jang Hyun for Rolling Stone

No BTS, o membro RM é conhecido por inserir versos de rap na música. Seu nome artístico, RM, vem de Rap Monster (monstro do rap), por sinal. Hoje ele faz parte de um grupo essencialmente pop e existe o conflito entre ser do pop um do rap. Ele falou sobre isso à Rolling Stone na série de entrevistas especiais. Dessa vez, ele que saiu na capa digital.

BTS
Foto: Hong Jang Hyun for Rolling Stone

RM afirma que esse conflito acontecia mais no começo da carreira do grupo: “Quando eu era jovem, queria ser escritor de prosa e poesia, e então descobri o rap. E muito do que eu queria fazer foi para a música. E, sim, havia essa ideia de ser um artista puro ou um rapper puro. Então, no começo, é verdade que quando estávamos estreando como um grupo pop, houve momentos em que eu tive que reorganizar minha identidade e então refletir sobre o que é minha identidade. E no início não vimos resultados positivos. Não tínhamos muitos fãs. Não tivemos bons resultados. Houve alguns momentos em que fomos ridicularizados“, revelou ele.

Não foi fácil, mas chegou a superação

Apesar dos momentos difíceis, o reconhecimento veio tanto como aclamação, quanto como em retorno social. RM e seus amigos do BTS perceberam que estavam fazendo a coisa certa.

Portanto, é verdade que demorou algum tempo para que essa identidade se desenvolvesse e se firmasse. Mas, você sabe, seja rap ou música pop, ou seja o que for, é outro método para eu mostrar minha mente e expressar minha voz, e fazer isso ressoar com as pessoas. Portanto, muito desse conflito se resolveu“, contou RM.

Para RM, hoje o mundo da música está mais aberta para misturas de estilos.

E acho que as coisas hoje estão muito diferentes do que eram em 2013, porque embora ainda haja muita discussão sobre o que é puro, o que é autêntico, o que é sincero, o que é um artista, o que é um músico pop, essas fronteiras têm torna-se cada vez menos significativas. Contanto que eu possa mostrar o que escrevi, é válido como a continuação do meu sonho e o que eu sempre quis fazer“, completou.

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