O reboot de “Rebelde”, lançado pela Netflix com toda pompa e circunstância no início do ano, nem de longe entregou os resultados esperados. Com isso, o programa chega ao fim de 2022 sem notícias da empresa sobre renovação ou cancelamento. Já são cinco meses de silêncio absoluto. A assessoria da Netflix no Brasil, quando questionada, nunca tem uma resposta.
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A série nem foi mencionada no TUDUM, evento usado da Netflix para falar de seus projetos. Além disso, as músicas da 2ª temporada nunca foram lançadas oficialmente nas plataformas – um pedido dos fãs. A expressão “esquecida no churrasco” se adequa perfeitamente à situação do programa.
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Baseada na novela mexicana, a “Rebelde” da Netflix teve duas temporadas, mas falhou em replicar a fórmula de sucesso que existe desde 2002 (com a original argentina). O reboot não criou ídolos internacionais, não emplacou nenhuma música de sucesso, não rendeu nenhum show e não gerou números suficientes de audiência para que sua renovação fosse inevitável.
Crossover de “Rebelde” com “Elite”?
Há quem torça ainda por um ‘crossover’ com “Elite” – o que justificaria a demora para anunciar o cancelamento de “Rebelde”. Recentemente, os criadores de “Elite” contaram que a 7ª temporada da série terá um ‘crossover’ com um personagem de outro programa da Netflix. Muitos apostam em uma participação de Luka Colucci, personagem de Franco Masini, ator que circulou com elenco de “Elite” na Espanha em maio.
Desde 2022, quando estreou na Argentina, a novela “Rebelde Way” já ganhou versões – sempre em formato de telenovela – no México, na Índia, em Portugal, no Chile e no Brasil. Além disso, as versões argentina e mexicana foram vendidas para diversos países da América do Sul, da Europa e da Ásia. O formato é uma idealização da produtora e compositora argentina Cris Morena, a mesma de “Chiquititas”, “Floribella” e “Quase Anjos”.
A “Rebelde” da Netflix foi a primeira versão que já nasceu global, lançada no mundo todo ao mesmo tempo, e trazendo elenco formado por atores de vários países diferentes, como Argentina, México e Brasil. Além disso, a série da Netflix inovou na diversidade LGBTQIAP+, com o primeiro casal lésbico e o primeiro casal gay em toda a história de “Rebelde”.