Anna combina camadas de sintetizadores imponentes, graves pulsantes e os vocais envolventes da música original para criar uma versão única de ‘My Cosmos Is Mine’. A artista ainda adiciona mais uma conquista ao currículo, trazendo uma completa nova dimensão à música do Depeche Mode.
No entanto, esta não é a primeira colaboração com Martin Gore, membro do Depeche Mode: o convite foi fruto de outro trabalho de sucesso, feito em um projeto solo do cantor, com o remix da faixa ‘Howler’.
Com um legado de sucesso que se estende por mais de quatro décadas, o Depeche Mode é reconhecido como um ícone do gênero eletrônico, por sua abordagem vanguardista que os coloca à frente de seu tempo desde 1980.
Em outubro deste ano, Anna vai tocar nos três dias do Tomorrowland Brasil, que acontece nos dias 12 a 14 de outubro, no Parque Maeda, em Itu, São Paulo. A artista conta com mais de 48 milhões de streams apenas no Spotify.
“Estou muito honrada com o convite de tocar os 3 dias do Tomorrowland Brasil, com esse reconhecimento a um artista nacional! Minha segunda apresentação será no Mainstage! E também farei um b2b com a Ida Engberg, e fecho o palco Core no último dia, em um b2b inédito com o Vintage Culture. Venho tocando todos os anos no festival desde 2018, na Bélgica, também participei da última edição do Tomorrowland no Brasil, em 2016. Sempre sonhei em tocar no palco principal. A hora finalmente chegou, e sendo no Brasil, esse momento se tornou muito especial, minha família toda estará presente, vai ser uma grande celebração. Um ciclo que começou quando eu tinha 14 anos”, comemora Anna.
Monique Dardenne, co-fundadora e Diretora do Women’s Music Event, destaca que é importante lembrar que o Tomorrowland, o maior festival de música eletrônica do mundo, em sua edição Brasil contou com 180 mil ingressos vendidos em poucas horas. Segundo ela, o evento está dando luz a um de nossos grandes talentos nacionais e representantes da música eletrônica brasileira no mundo.
“Anna conquistou destaque na cena global do techno e se apresenta como a única artista a tocar nos 3 dias de festival. É também muito representativo num contexto de diversidade de gêneros onde a música eletrônica ainda peca por line ups extremamente masculinos”, declara Monique Dardenne, co-fundadora e Diretora do Women’s Music Event.
Leia Mais:
- Quem é Som de Faculdade, dupla que homenageia Claudinho e Buchecha em ‘Sonhei com Você’?
- Quem é Gica, cantora de pagode que lançou o DVD ‘Da Rocinha Pro Mundo’?
- Quem é Almar, dono do hit viral ‘É Tu’, que alcançou mais de meio milhão de plays?
Mas, afinal, quem é Anna?
Ana Miranda, também conhecida como Anna, é um raro exemplo de musicista e produtora completamente confortável em mudar de forma entre duas carreiras paralelas na música eletrônica, representando os seus dois mundos — techno e ambient.
Radicada em Lisboa, a DJ e produtora brasileira se mudou para Barcelona em 2015 para estar mais perto do circuito europeu de Dance Music, uma cena que se apaixonou pelo seu techno hipnótico e melódico lançado em uma gama de gravadoras vitais, de Drumcode a Plus 8, Mute Records a Afterlife.
O hit de verão de 2019, ‘Forever Ravers’, com Miss Kittin, na Kompakt, iluminou pistas de dança em todo o mundo e se tornou um hino pandêmico.
Com mais de vinte anos de carreira, Anna começou nas pistas de dança da Six — boate de seu pai no interior de São Paulo, onde ela tocou pela primeira vez — para alguns dos clubes e festivais mais conceituados do mundo, incluindo DC10, Hi, Printworks, Warung, Movement, Tomorrowland, Time Warp e Coachella.
Nos últimos anos, ela entregou remixes clássicos de crossover para nomes como Jon Hopkins, Orbital.
