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Por que as cantoras do Fifth Harmony não conseguem lançar seus álbuns solo?

Por que as cantoras do Fifth Harmony não conseguem lançar seus álbuns solo?
(Foto: Divulgação)

Camila Cabello deixou o Fifth Harmony em dezembro de 2016, emplacou o hit “Havana” pouco menos de um ano depois, e lançou seu primeiro álbum em janeiro de 2018. Tudo correu rápido. A cantora já está em seu segundo disco. Ally Brooke, Dinah Jane, Lauren Jauregui e Normani não viveram a mesma experiência.

Por que as cantoras do Fifth Harmony não conseguem lançar seus álbuns solo?

(Foto: Divulgação)

As cantoras levaram o Fifth Harmony até maio de 2018. No segundo semestre do mesmo ano, todas já tinham contratos assinados para carreiras solo e haviam lançado seus primeiros singles. Até hoje, contudo, nenhuma delas conseguiu lançar um álbum completo – embora digam trabalhar nisso desde que o Fifth Harmony entrou “em hiato”.

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Ally Brooke enfrentou dificuldades para encontrar sua própria identidade

Com o fim do Fifth Harmony, Ally Brooke se tornou participante do programa “Dancing with the Stars” (2019) – o equivalente do “Dança dos Famosos” nos Estados Unidos. Foi uma maneira encontrada para tornar seu rosto e seu nome mais conhecidos do grande público.

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(Foto: Divulgação)

Ela assinou contrato com a Atlantic Records, lançou algumas parcerias de pouca relevância, e teve seu primeiro single mesmo em 2019, com “Low Key”, que trazia participação do rapper Tyga.

A música foi muito trabalhada nas rádios. Ally visitou muitas estações, fez shows em festivais de rádios, e concedeu dezenas de entrevistas. Ela também se apresentou no programa do James Corden e no Miss Universo.

A divulgação incluiu até viagem internacional. Ally Brooke esteve no Brasil, com suporte da Warner Music, para promover seu trabalho. Em abril de 2019, ela disse ao POPline que o plano era lançar um álbum ou um EP até o fim do ano. Em maio, ela disse que a esperança era que o álbum saísse entre setembro e dezembro. Não rolou. O que se viu foi uma série de novos singles: “Lips Don’t Lie” (com A Boogie Wit da Hoodie), “Higher” (com Matoma) e “No Good”.

O caso de Ally Brooke não sugere desatenção da gravadora. Desde que começou a carreira solo, ela não “sumiu” em nenhum momento. Esteve sempre lançando e trabalhando singles. A diversidade das músicas indica que ela e sua equipe ainda não encontraram o caminho a seguir. Qual é o som da Ally Brooke? O que o público espera dela? Ainda não está claro. Sem ter isso bem definido, um álbum completo pode ser arriscado.

Neste mês, Ally Brooke divulgou uma música e um single novos, “300 Veces”, misturando inglês e espanhol. O clipe já teve 10,1 milhões de visualizações em duas semanas – mais do que “No Good” e “Higher” fizeram desde suas estreias até hoje. A latinidade soa como um acerto para ela. Talvez agora ela tenha um norte a seguir no álbum.

Dinah Jane assinou com gravadora nanica e viu outro artista explodir dentro da empresa

Dinah Jane parece estar na situação mais desfavorável das quatro. Finalizado o Fifth Harmony, ela foi contratada pelo pequeno e novo selo Hitco, fundado por L.A. Reid em 2018. O empresário fundou a Hitco Entertainment depois de pedir demissão da Epic Records em meio a acusações de assédio sexual. Ou seja, cenário delicado.

(Foto: Divulgação)

Dina, pelo menos, era a prioridade da Hitco. Ela lançou seu primeiro single com a gravadora, “Bottled Up”, em setembro de 2018. A música ganhou clipe, foi enviada para as rádios nos Estados Unidos e entrou no Top 30 da parada Rhythmic Songs da Billboard. Ela também teve a oportunidade de se apresentar no programa de Jimmy Fallon.

Mas a música não foi além disso. Como se soubesse que um álbum não estava ao seu alcance, Dinah não chegou a alimentar tais esperanças no público. Aparecia somente quando tinha algo a mostrar, e houve várias faixas promocionais – sempre apostando no R&B.

Em abril de 2019, Dinah lançou um EP, “Dinah Jane 1”, que foi ignorado pelo grande público. O single “Heard It All Before” também não decolou: foi menos visto que “Bottled Up”. Em julho, ela lançou “SZNS” com A Boogie wit da Hoodie e voltou a passar despercebida.

Neste meio tempo, ela deixou de ser a grande aposta da Hitco. O rapper SAINt JHN, também contratado do selo, lançou seu álbum e emplacou “Roses” no Top 5 dos Estados Unidos e no topo da parada de países como Austrália, Holanda e Reino Unido. “Roses” segue no Top 10 da Billboard Hot 100 no momento do fechamento desta matéria. Quem dá retorno recebe mais investimento e atenção.

(Foto: Divulgação)

Resultado: Dinah Jane reapareceu completamente diferente, apostando em imagem de mulherão sensual no início deste ano. Lançou “Missed a Spot”, que dadas as circunstâncias, não ganhou nem clipe. Durante a escassa divulgação da música, confirmou um álbum para 2020, apesar da pandemia.

“Definitivamente. Eu acho que estou cansada de manter segredos e eu tenho certeza que eles [os fãs] estão também, mas eu tenho muitas coisas sob as mangas prontas para entregar para eles”, disse.

Lauren Jauregui tinha um álbum e teve que começar outro

Lauren Jauregui assinou contrato com a Columbia Records antes mesmo da separação do Fifth Harmony, e lançou seu primeiro single em outubro de 2018, “Expectations”. Ela se apresentou no “Late Late Show with James Corden”, mas logo de início ficou claro que não havia grande investimento em sua divulgação.

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(Foto: Divulgação)

A música não pegou e isso esfriou a movimentação. O álbum, previsto para o início de 2019, não apareceu. Lauren tinha um disco, o tocou para sua família em uma audição fechada, mas a gravadora a mandou continuar trabalhando. Ela precisava de um hit antes do disco.

Houve um segundo single, “More Than That”, lançado em janeiro de 2019. A Columbia, no entanto, não investiu um centavo nessa música, que não chegou a ir para as rádios.

Em junho de 2019, cobrada pelo álbum, Lauren disse “pergunte à Columbia”, deixando claro que havia um problema. Ela deu uma sumida geral. Ainda no ano passado, Lauren assinou contrato com outro selo, o pequeno RECORDS, para ser prioridade dentro dele.

A situação começou a melhorar neste ano, com direito a uma música no filme “Aves de Rapina” e redirecionamento de sua carreira. Lauren lançou duas músicas em espanhol com o porto-riquenho Tainy, “Nada” e “Lento”. Não foram sucesso, mas indicaram uma tentativa de fazer algo mais comercial. Ela continuou trabalhando com Tainy.

Em entrevista ao POPline em março, ela falou um pouco sobre os impasses. “Eu faço as músicas e a gravadora tem que concordar que é a música perfeita para ser lançada. Tem que ter um acordo”, disse. Ficou subentendido que um álbum foi descartado no caminho. O que ela dizia sobre o disco em 2018 já não valia em 2020. Sua expectativa era lançar o disco oficial ainda neste ano.

“Estou fazendo meu melhor para ter o álbum e executar isso. Mas, ao mesmo tempo, não tenho o controle de salvar o mundo, então infelizmente não sabemos o que poderá acontecer. Mas meu objetivo é, absolutamente, lançar o álbum neste ano. Esse é meu objetivo”.

Normani ainda é uma prioridade para a RCA?

Depois de Camila Cabello, Normani certamente foi a ex-integrante do Fifth Harmony com as melhores oportunidades. Sua equipe conseguiu colocá-la no palco do Billboard Music Awards, do VMA e do Jimmy Fallon para perfomances. Também teve músicas em filmes e colaborações de alto nível.

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(Foto: Divulgação)

A estratégia em torno dela começou focada em grandes parcerias. De contrato assinado com a RCA Records, Normani lançou “Love Lies” com Khalid, como parte da trilha sonora do filme juvenil “Com Amor, Simon” em 2018. Foi um sucesso: rendeu um certificado de 4x platina e um Top 5 na parada dos Estados Unidos. A expectativa era que o disco viesse logo, mas não veio.

Normani lançou música ainda com Sam Smith (outro Top 10 na Billboard Hot 100), Megan Thee Stallion (para o filme “Aves de Rapina”), Calvin Harris, Ariana Grande e Nicki Minaj (para o filme “As Panteras”). Sua equipe também a colocou para abrir os shows da Ariana Grande na América do Norte, algo importante para formar público. Camila já tinha feito isso, abrindo para Taylor Swift na turnê “reputation”.

Tudo ia lindo para Normani até o debut solo propriamente dito em 2019, com “Motivation”. Apesar do buzz inicial, a música entregou menos do que a gravadora esperava. Pegou só o 33º lugar na Billboard Hot 100 e conseguiu certificado de platina apenas na Austrália. Com isso, a RCA recuou e Normani seguiu em estúdio, sem novos lançamentos.

Neste meio tempo, Doja Cat estourou, com resultados imediatos (“Say So” no topo da Hot 100) e passou a ser a prioridade da RCA. Normani não fala sobre impasses dos bastidores e diz que está “tomando seu tempo” no processo criativo. Mas a verdade é que de “Love Lies” (2018) até hoje, o burburinho em torno de si já esfriou.

“É meu primeiro álbum. Eu nunca vou ter um primeiro álbum de novo. Quero que seja especial, porque passei sete longos anos sendo alguém que não representava tudo que eu sou”, disse em 2019.

As informações mais atualizadas davam conta de um single novo no início deste semestre. Normani falou à revista Vogue que a ideia é lançar o disco em 2020. Veremos.

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