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Pequena Lô se defende após cobrar acessibilidade no Lollapalooza 2022

(Foto: Instagram @_pequenalo)

Pequena Lô rebateu as críticas recebidas após denunciar a falta de acessibilidade do Lollapalooza 2022 para receber pessoas com deficiência. “Não somos nós que temos que adaptar ao ambiente que não tem acessibilidade, o ambiente que tem que se adaptar a inclusão”, destacou no Twitter.

(Foto: Instagram @_pequenalo)

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A influencer usa um triciclo motorizado para se deslocar e foi ao Festival a trabalho. Ela contou que teve bastante dificuldade em se locomover na área de 600 mil m² que comportou o Lolla e também disse que recebeu relatos de outras pessoas que passaram pela mesma situação.

“Acabei de ver alguns comentários sobre o que aconteceu comigo e com outras pessoas no Lolla, sobre a falta de acessibilidade. Falando que o errado é a gente de ir nesse evento, sabendo que não tem acessibilidade. Eu queria não ter lido isso, me deixa tão irritada”, começou Pequena Lô.

Ela diz que o evento “divulgou a acessibilidade que teria e não teve”. Reconhece que o Lolla “em si foi incrível. […] Mas deixaram sim, a desejar. E a gente tem que ir SIM nesses eventos porque temos direito como todas as outras pessoas”.

“E se não formos nesse eventos sejam eles com grandes nomes, ou até mesmo um evento pequeno. Se a gente não frequenta e não fala sobre a falta de acessibilidade, não vai mudar, e aí que a falta de inclusão vai crescendo. Então temos sim direito de ir e vir onde quisermos“.

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Pequena Lô reforça: “Não somos nós que temos que adaptar ao ambiente que não tem acessibilidade, o ambiente que tem que se adaptar a inclusão, pra que a gente possa ter a independência de conseguir se locomover, independente da sua condição física”.

“Eu falei sobre porque eu passei por uma situação constrangedora, em que um rapaz teve a empatia de me ajudar, sem mesmo me conhecer. E é difícil a gente ver pessoas que se oferecem assim pra ajudar“.

“Então por isso resolvi postar, pra que nos próximos anos tenha a evolução e uma maior inclusão. E que sirva também de exemplo pra todos os outros eventos, pra que a gente consiga divertir como todos que estão ali”, explicou.

“E se eu tenho voz pra representar todos as outras pessoas, PCDs eu sempre irei falar, e correr atrás do que deve ser feito, a inclusão. Porque eu também vivo e sinto isso, e também gosto de viver minha vida e quero sempre ter o meu direito e liberdade de aproveitar minha vida”, finalizou.

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