A HBO Max e a Discovery+ anunciaram a data de estreia da série documental “Glee: O Preço da Fama”: 19 de maio. Ela terá um episódio novo por semana e o comunicado enviado à imprensa usa as palavras “escândalos, repercussões negativas na imprensa e tragédias fatais” em um trecho e “intensa pressão” em outro.
O documentário promete mergulhar nos bastidores do programa de TV musical, que ficou no ar na TV entre 2009 e 2015 e quebrou recorde de entradas na Billboard Hot 100 na época. O elenco, até então desconhecido, foi alçado ao sucesso e protagonizou cenas chocantes para o público.
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O protagonista masculino Cory Monteith, o eterno Finn, teve uma overdose e foi encontrado morto. Mark Salling, o Puck, se matou após a polícia descobrir pornografia infantil em seu computador. Naya Rivera, a Santana, morreu afogada em um passeio de barco com o filho. Lea Michele, a protagonista Rachel, foi acusada de ser uma pessoa abusiva no set.
“’Glee’ foi um fenômeno cultural único de uma geração que enfrentou com coragem as convenções sociais e provocou debates sobre sexualidade, raça, deficiência e família. Os episódios semanais, cheios de música, alegraram muita gente, mas não conseguiram escapar do universo sombrio de Hollywood e do frenesi das nascentes redes sociais”, diz Jason Sarlanis, presidente de conteúdo investigativo e de crimes reais para TV linear e streaming da HBO.
“Ao mesmo tempo que homenageia uma série que marcou a cultura pop e fez um sucesso sem precedentes, ‘Glee: O Preço da Fama’ revela a intensa pressão decorrente de ser levado ao estrelato e apresenta, sob uma nova perspectiva, as tragédias terríveis que aconteceram com membros do elenco e da equipe”, completa.
Documentário sobre “Glee” promete entrevistas inéditas
“Glee: O Preço da Fama” trará entrevistas com parentes e amigos do elenco, além de profissionais que trabalharam nos bastidores da série musical. O pai de Naya Rivera, George, é um dos entrevistados.
Outro tema tratado é a ascensão e simultânea angústia que marcava a vida de Cory Monteith. O caso de Mark Salling com pornografia infantil também é comentado por pessoas que trabalharam com ele no set de “Glee”. Elas relatam terem ficado chocadas com a descoberta.