Uma cinegrafista, que acusa Marilyn Manson de cuspir e assoar o nariz nela durante um show em New Hampshire, teria consentido em estar exposta a fluidos corporais, de acordo com um advogado do artista. Manson, cujo nome de batismo é Brian Warner, tem duas acusações por agressão simples decorrente desta apresentação ocorrida em dezembro de 2019.
De acordo com a polícia, Manson abordou a cinegrafista Susan Fountain na área do fosso do palco, colocou o rosto perto da câmera e cuspiu nela. Ele também é acusado de assoar o nariz no braço e nas mãos dela. Em documentos judiciais tornados públicos nesta terça-feira (14), o advogado de Manson, Kent Barker, argumenta que o tipo de filmagem de Fountain faz a expõe a “contatos acidentais” com fluidos corporais.
“O comportamento do réu nos últimos 20 anos é bem conhecido por incluir travessuras chocantes e evocativas semelhantes às que ocorreram aqui”, escreveu Barker. “A suposta vítima consentiu em se expor a um possível contato com suor, saliva e catarro em ambientes fechados”.
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Barker também disse que Manson planeja argumentar que qualquer contato relacionado a cuspir ou espirrar não foi intencional. Manson se declarou inocente das acusações, que podem resultar em uma pena de prisão de menos de um ano e uma multa de 2 mil dólares, caso seja condenado.
Manson responde ao processo em liberdade após se apresentar a uma delegacia de Los Angeles em julho. O artista pagou fiança e se comprometeu a não cometer nenhum crime enquanto responde pelo ato e também a não ter nenhum contato com a cinegrafista. Além disso, o cantor está sendo processado por quatro mulheres que o acusam de abuso sexual, física e emocional. Manson nega as acusações.