A cantora Manu Gavassi lançou hoje (12) nas principais plataformas digitais seu tão aguardado novo álbum: “GRACINHA“. Emanando uma sonoridade de pop contemporâneo, o disco conclui um processo de autoconhecimento iniciado pela artista em 2018. Todas as composições do álbum, melodia e letra, são de Manu. As faixas em que Lucas Silveira surge nos créditos como compositor são aquelas em que a canção surgiu a partir de uma base enviada por ele.
“Vejo esse meu álbum como um grande brechó… E acho que me vejo assim também. Tenho referências de todo tipo, de Hannah Montanna a Molejo, passando por Françoise Hardy. E acho que vou continuar fugindo das categorias que tentam me colocar. Ninguém é uma coisa só. Essa é a magia“, afirma Manu Gavassi.
Ouça o álbum na íntegra abaixo:
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Segundo Manu, a faixa-título do álbum, “GRACINHA“, pipocou na cabeça da artista quando entrava no banho e, uma chuveirada depois, estava completa. A mensagem da canção dialoga com o que Manu vem dizendo em entrevistas há três anos, a respeito de um exemplar – e possivelmente doloroso – processo de autoanálise, reflexão e olhar no espelho para entender quem se é.
Nos primeiros encontros entre a cantora e Lucas Silveira, foram ditas algumas palavras-chave que dariam corda para a estética do álbum em si: “França”, “atemporal” e “chique”. Na época em que criava estas canções e as gravava, a artista se descobriu obcecada por pop francês. Não por acaso as bases mais pop pensadas por Lucas eram logo descartadas. Além disso, o disco conta com as participações especiais de Alice et Moi e VOYOU.
A opção estética do disco era por algo nem tão cristalino, nem clean demais. Todos os sons que se encontra ali são, de alguma maneira, propositalmente sujos, para criar textura e uma sensação de conforto, como se fosse algo que você sempre ouviu, mesmo sendo inédito. Não importa se é uma canção dançante, como a divertida “Tédio” ou uma balada de desamor, caso de “(não te vejo meu)”, o disco soa extremamente confortável, o que é ironicamente extremamente libertador pra Manu.
De modo geral, “GRACINHA” soa como um disco verdadeiro, que bebeu de diversas fontes e assim encontrou sua originalidade, que já é marca registrada de Manu. O vintage e o moderno caminham de mãos dadas aqui, fortalecendo o conceito do “álbum-brechó”. Por isso, o disco dá um nó na nossa noção de temporalidade e do que é “seguro” e esperado para uma cantora pop. “GRACINHA” é também um dos primeiros álbuns do Brasil que conta com Storylines, uma ferramenta do Spotify que permite ao artista compartilhar imagens e textos para contar as inspirações por trás das canções.
O álbum visual, que contou com a produção da F/SIMAS, será lançado em breve na plataforma de streaming Disney+.