Prestes a estrear como jurada da próxima temporada do The Voice +60, Ludmilla esteve no “Domingão do Faustão” e serviu os fãs com performances de seus últimos hits, entre eles, “Rainha da Favela”. A cantora se apresentou no tradicional quadro ‘Ding Dong‘, que no domingo passado recebeu Luísa Sonza.
Em conversa com o apresentador Fausto Silva, a cantora falou sobre a importância de sua participação no ‘Show dos Famosos’:
“Depois de muitas vezes, aqui, no show dos famosos, muita gente começou a me reconhecer como cantora e não só como mais uma funkeira”, disse Ludmilla.
Confira a primeira apresentação de Rainha da Favela na televisão aberta:
Rainha da Favela Live no Domingão do Faustão pic.twitter.com/QnwjelR6Gp
— Ludmilla Central 👑 (@LudmillaCentral) January 10, 2021
Noivado, legalização da maconha e mais
Ludmilla deu uma entrevista sem papas na língua ao jornal “O Globo”. Às vésperas de estrear como técnica no The Voice +60, a cantora falou sobre o seu movimento em prol da legalização da maconha, do preço que pagou ao se assumir lésbica. À publicação, Lud disse que sofreu várias retaliações ao assumir o romance com a sua bailarina, Brunna Gonçalves.
“Minha presença em uma mesa já é um grande protesto”
Questionada sobre o processo que a levou a falar publicamente de assuntos que ainda são tabu na sociedade, como sexualidade e maconha, Lud respondeu:
““Fui bastante contestada por não me pronunciar em certas ocasiões. Vamos ser bem claros: muita gente por aí posta textão na web por pura falsidade. Não sou de falar, gosto de agir. Minha presença numa mesa já é um grande protesto. E as pessoas passaram a perceber isso com o tempo. Isso é representatividade. Estou com a bandeira estampada no rosto integralmente. Paguei para ver ao assumir meu amor pela Brunna. Perdi algumas coisas porque você sabe o quanto a galera é preconceituosa, mas acabei ganhando outras. E ser a gente mesmo não tem preço.”
Perguntada se é a favor da legalização da maconha, Ludmilla diz que defende “a liberdade de discussão”: “Passou da hora de esse assunto estar em pauta no Brasil. Isso precisa, sim, ser conversado e abordado com muito cuidado e atenção”