Foi feito um estudo tendo como alvo o pop moderno. A ideia é saber quais artistas têm maior vocabulário em suas músicas composições. Ou seja, quem usa mais palavras diferentes? O resultado foi favorável para Billie Eilish!
A fórmula usada conta as palavras usadas por cada artista em suas letras e faz uma relação com o número de palavras exclusivas que eles usam a cada 1000. Billie Eilish, portanto, saiu na frente com um vocabulário de 169 palavras diferentes neste intervalo.
Logo depois dela, aparece Harry Styles. Ele não fica muito longe, com um vasto vocabulário de 159 palavras únicas.
A lista continua com Lizzo em terceiro lugar, que usa uma média de 153 palavras inéditas, seguida por Shakira, com a média de 151. Como curiosidade, quem tem o menor vocabulário é Trey Songs, com o número de 66.
A lista é extensa! Confira abaixo:
“Happier Than Ever”: o que os críticos estão dizendo sobre o álbum de Billie Eilish
Billie Eilish é a dona do maior lançamento da semana, o álbum “Happier Than Ever” – disponibilizado na sexta-feira (30) nas plataformas de streaming. Sendo um dos projetos mais aguardados do ano, o disco já garantiu resenhas dos críticos dos principais veículos de mídia especializada ao redor do mundo.
Sucessor do “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?” – um dos álbuns mais aclamados dos últimos tempos e ganhador de cinco gramafones do Grammy – a nova aposta da cantora parece estar superando as expectativas e garantindo críticas positivas até o momento. A revista britânica NME deu nota máxima para “Happier Than Ever” e aclamou a capacidade de Billie se reinventar:
“Embora seja improvável que seu lugar tenha sido posto em dúvida, ‘Happier Than Ever’ consagra Billie Eilish como uma das artistas pop mais importantes de sua geração – e, melhor ainda, ela faz isso sem repetir um único truque desde a estreia de que virou sua vida de cabeça para baixo”.
O norte-americano Consequence of Sound também concedeu a nota máxima ao álbum e disse que ele é a prova de que Billie veio para ficar. O texto destaca que há uma pressão natural sobre o segundo álbum de um artista, mas que a cantora sofreu ainda mais com isso por ser uma jovem prodígio e pelo desempenho de seus singles atuais.
“Parte do que atraiu pessoas de todas as faixas etárias a Eilish e sua música é a sensação de que ela é mais sábia além de sua idade – e embora seu som seja polido e criativo de uma forma que certamente excede seus dezenove anos, o tipo de sensibilidade expressa em “Not My Responsibility” também prova que, além da natureza performativa de sua personalidade imparcial e vidrada, Billie Eilish sabe exatamente o que está acontecendo”.
O Clash Magazine, do Reino Unido, classificou o projeto como “uma obra de evolução sutil que lida com as contradições pessoais”:
“Se a imensa criatividade de sua estreia refletia uma mente ansiosa, então ‘Happier Than Ever’ – com sua predileção por canções de tocha e suas belas epístolas vocais – reflete uma artista que se aceitou mais a si mesma, enquanto ainda explora suas possibilidades e suas limitações”, avalia a publicação.
“Seja o impacto coral brilhante de ‘GOLDWING’ ou a densa paranóia de ‘NDA’, é um álbum que se revela em silenciosa contradição. Movendo-se pacientemente para uma nova era, ‘Happier Than Ever‘ está envolta em uma escuridão transformadora”.
O texto assinado por Chris Willman, da Variety, começa da seguinte forma: “Se você é um aficionado da escola confessional de composição pop, acordar com o lançamento de ‘Happier Than Ever’ de Billie Eilish deve ser como uma manhã de Natal”. Depois de uma análise minuciosa, a publicação exalta a maturidade da artista:
“Eilish é o tipo de pessoa assustadoramente precoce que sentimos como se tivéssemos passado muito mais anos conhecendo. O fato de ela ainda estar dando passos de bebê para se tornar uma artista é parte da emoção de “Happier Than Ever”, mesmo que você não tenha que pensar no futuro dela para que o álbum seja sua própria recompensa”.
Alexis Petridis, crítico do The Guardian, classificou a obra com quatro estrelas e concluiu:
“O fato de ser um álbum mais discreto do que o de estreia não deve desviar a atenção da qualidade de Happier Than Ever. As melodias e vocais são uniformemente ótimos; escrever sobre a pressão da fama de uma forma que provoque uma resposta diferente de um bocejo é um truque extremamente difícil de aplicar, e Happier Than Ever o faz com segurança”.