Quando um rapper de primeira linha lança um álbum, geralmente rende um grande impacto, principalmente nos Estados Unidos. É o caso de Kendrick Lamar, que liberou nesta sexta-feira (13) de maio o “Mr. Morale & The Big Steppers“. O projeto tem 18 faixas e é dividido em dois discos, causando alta repercussão. É o primeiro lançamento desde o “DAMN”, de 2017.
Essa é a capa:
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Se a fama dos rappers é maior nos Estados Unidos, ele conseguiu ultrapassar barreiras. Até o fechamento desta publicação, ele está em #1 em 32 países no iTunes.
Esses são os países: África do Sul, Bahamas, Bélgica, Bulgária, Canadá, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana, Holanda, Ilhas Virgens Britânicas, Índia, Israel, Luxemburgo, Macau, Malta, Namíbia, Nicarágua, Nigéria, Noruega, Portugal, Quênia, Reino Unido, República Tcheca, São Cristóvão e Nevis, Suazilândia, Suécia, Suíça, Uganda, Vietnã e Zimbábue.
As novas músicas
O álbum está fazendo sucesso como um todo, mas “United In Grief‘ (até por ser a primeira), “Silent Hill“, “N95“, “Mirror” e “Sober” são as mais destacadas até agora.
Algumas das músicas trazem curiosidades nas letras. Em “Father Time“, por exemplo, ele fala de dois outros rappers: Drake e Kanye West.
“Quando Kanye voltou com Drake, fiquei um pouco confuso
Acho que não sou maduro como penso, tenho alguma cura para fazer”, diz, em livre tradução.
Ele cita a treta dos dois colegas do rap. Se você não está por dentro do assunto, aqui temos a explicação ( é só clicar).
Já em “We Cry Together“, ele transformou uma DR (discussão de relacionamento) inteira em uma música rimada. Além disso, Tem sample de “June“, faixa de Florence + The Machine.
Aclamado
A mídia especializada está publicando suas reviews sobre o “Mr. Morale & The Big Steppers” e só vieram elogios!
A Pitchfork, por sinal, escreveu: “O funk desenfreado de “The Heart Part 5” foi a indicação mais próxima que tivemos de onde as coisas podem estar indo – mas o Mr. Morale desafia até mesmo essas altas expectativas. É um trabalho extenso e profundamente desconfortável que combina a variedade musical de ambos os álbuns DAMN. e o To Pimp a Butterfly, de 2015, ao longo de sua duração de 73 minutos“.
Já o The Guardian soltou: “‘Não consigo agradar a todos’, ele continua repetindo, como se fosse um mantra projetado para gerenciar seu eventual declínio. É uma visão inteligente do futuro: afinal, todo artista de sucesso tem seu momento irrepetível ao sol e ninguém dura para sempre. Mas, com base em Mr. Morale & The Big Steppers, um álbum que deixa o ouvinte quase bêbado em sua conclusão, não é um mantra que Kendrick Lamar precise no momento“.
A aclamação continua na The Clash: “‘Mr Morales & The Big Steppers’ é uma de suas declarações mais profundas, complexas e reveladoras até agora, um álbum duplo alimentado pela ambição sonora, a vontade de se comunicar e a firme recusa de Kendrick em trilhar o caminho mais fácil“, soltou.
E aí, você gostou do álbum?