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Pós-BBB, Karol Conká revela que sua relação com marcas mudou

Foto: Divulgação/HBO

Karol Conká sempre foi muito bem relacionada dentro do music branding antes da sua participação no Big Brother Brasil 21. Com a saída tumultuada do programa, a rapper gelou sua presença em comerciais de forma estratégica. Após quatro meses do término do programa, Conká anunciou sua primeira parceria comercial com a HBO Max para o lançamento do filme “O Esquadrão Suicida”.

Na campanha, Karol atua ao lado da vilã Cuca e já soma mais de 1,4 milhões views e ficou entre os trending topics do Twitter. Em entrevista ao portal Metrópoles, a cantora revelou que a sua “passagem pelo BBB, e o processo de auto-revisão e auto-conhecimento que tenho vivido, desde então, seguramente alterou minha relação com as marcas e eventuais parcerias comerciais que eu venha a fazer”.

“Hoje, tudo o que faço repercute mais publicamente para o bem e para o mal e, com esse aumento de visibilidade, cresce minha responsabilidade sobre marcas e produtos com os quais me associo. A questão da saúde mental e do cuidado psíquico se tornaram temas aos quais sou associada, então àquela Karol Conká empoderada, assertiva e sarcástica pré-BBB somou-se uma Karol mais reflexiva, consciente e cuidadosa consigo e com o entorno, o que, na minha visão, só amplia a gama de oportunidades de parcerias em projetos comerciais que prezam por esses valores também”, destacou Karol ao portal.

Foto: Divulgação/HBO

Após a sua turbulenta temporada no reality show, com recorde de rejeição (99,17%), a cantora protagonizou uma minissérie sobre a própria trajetória. “A vida depois do tombo”, exibido pela Globo Play, teve recorde de audiência na plataforma. “Ainda estou vivendo esse processo de reconstrução e de revisão de certas condutas. Foi muito importante ter o acolhimento de familiares, amigos, minha equipe e a ajuda de profissionais da área de saúde mental”, diz a cantora.

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Karol ainda comentou sobre uma pesquisa que mostra que a presença negra aumentou 4% nas propagandas em redes sociais no Brasil: “Esse dado é significativo e pode ser olhado tanto pelo lado positivo quanto pelo negativo, pois apesar do aumento da presença negra, ele evidencia o grande vácuo ainda não ocupado pela população que, estatisticamente, é a maioria da população”.

E completa: “Esse espaço não ocupado por nós, evidentemente, está relacionado ao racismo estrutural. É muito comum ver marcas enaltecendo a diversidade na comunicação, enquanto dentro dos escritórios o padrão da hegemonia branca e masculina prevalece. A própria composição pouco diversa das equipes de marketing, muitas vezes sem sensibilidade ou visão estratégica para a questão racial, acaba interferindo nas escolhas dos protagonistas das campanhas/ações de comunicação. Isso acaba limitando possibilidades e desperdiçando oportunidades de ganhos para as marcas, assim como de transformação para a sociedade”.

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