O sucesso da série sul-coreana “Round 6” deixou preocupada a direção da Escola Aladdin, do Rio de Janeiro. O colégio enviou uma carta para os pais dos alunos alertando sobre o conteúdo da série, que é fenômeno de audiência em mais de 100 países. A carta acabou caindo na imprensa.
Leia mais:
- Round 6: Série alcançou 165 milhões de pessoas em 11 dias
- Vovôzinho de Round 6 não aceita convite para publicidade
- Round 6: Diretor revela que série foi rejeitada por 10 anos
O texto ressalta que “Round 6” tem classificação indicativa de 16 anos, mas que alunos abaixo dessa idade têm conversado sobre a série no colégio. “O conteúdo da série, que contém violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia, palavras de baixo calão, entre outras coisas, tem sido assunto entre nossos alunos durante o recreio e horários livres”, diz a carta.
“O que nos causa preocupação é a facilidade com que as crianças acessam esse material. Lembramos, apenas para informação, que canais de streaming como a Netflix e outros possuem a ‘restrição de visualização por classificação etária’, uma ferramenta preciosa para que nossas crianças acessem somente o conteúdo apropriado a sua idade. Sabemos que é responsabilidade da família decidir o que é melhor para suas crianças, mas enquanto educadores temos o dever de alertar e honrar o compromisso com a Educação”, pontua a Escola Aladdin.
Confira a carta completa:
“Round 6” é uma verdadeira febre. A Variety informou que as procuras pelo tênis branco da marca Vans (que aparece na série) aumentaram em 7800%. Além disso, o uniforme verde dos jogadores de “Round 6” já está sendo vendido no mercado popular no Rio de Janeiro.
O número de telefone real que aparece na série viralizou e causou transtornos para a portadora do número na Coreia do Sul. Ela passou a receber milhares de ligações por dia dizendo que “queriam entrar no jogo”, como se ele realmente existisse. A Netflix vai retirar o número da série.