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Entrevista: “os leitores brasileiros são OS MELHORES”, diz Julia Quinn, de “Bridgerton”

Prestes a participar da Bienal do Livro Rio, Julia Quinn conversa com o POPline sobre o sucesso de seus livros no Brasil.
Entrevista: "os leitores brasileiros são OS MELHORES", diz Julia Quinn, de "Bridgerton"
(Foto: Divulgação)

Julia Quinn é uma das autoras estrangeiras confirmadas na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Ela estará na mesa “Pop é romance de época” no dia 7 e aceitou responder algumas perguntas do POPline por e-mail. “Os leitores brasileiros são OS MELHORES”, diz a autora da série de livros “Bridgerton”, que inspirou a série da Netflix.

“Antes da Netflix anunciar a série, eu a avisei de que ela receberia uma forte resposta do Brasil. Eles falaram ‘sim, sim, ficaremos bem’. Um dia depois do anúncio, falaram ‘precisamos de um intérprete’. Eles ficaram encantados com a empolgação dos leitores brasileiros”, conta a escritora.

Entrevista: "os leitores brasileiros são OS MELHORES", diz Julia Quinn, de "Bridgerton"

(Foto: Divulgação)

No Facebook, grupos como “Julia Quinn Brasil” (11 mil membros) e “Bridgerton Brasil” (211 mil membros) fazem sucesso. No Twitter, também é fácil encontrar múltiplas contas de fãs com dezenas de milhares de seguidores, todos apaixonados pelos personagens criados pela escritora nova-iorquina.

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POPline – Como você se sente sobre o sucesso dos livros da série “Bridgerton” no Brasil?

JULIA QUINN – Os leitores brasileiros são OS MELHORES. Eles são muito entusiasmados e generosos. Antes da Netflix anunciar a série, eu a avisei de que ela receberia uma forte resposta do Brasil. Eles falaram “sim, sim, ficaremos bem”. Um dia depois do anúncio, falaram “precisamos de um intérprete”. Eles ficaram encantados com a empolgação dos leitores brasileiros.

POPline – Você já pensou em colocar um personagem brasileiro em seus livros?

JULIA QUINN – Nunca se sabe! Eu teria que fazer uma pesquisa muito maior.

POPline – Você voltou ao universo de “Bridgerton” no livro “The Wit and Wisdom of Bridgerton”. Como foi escrever sobre esses personagens tantos anos depois?

JULIA QUINN – Foi muito divertido. Não tenho certeza se as pessoas se dão conta de que escrevi a série “Bridgerton” há muito tempo. O primeiro livro, “O Duque e Eu”, saiu no início do ano 2000, o que significa que eu o tinha escrito em 1998. Uma coisa foi bem diferente agora. Eu não sou uma autora muito visual, então não “vejo” os personagens na minha cabeça quando estou escrevendo. Mas agora eu vejo! Não importa se escrevi que Simon tem olhos azuis. Eu sempre vejo Regé-Jean Page agora. É o mesmo para todos os personagens. Eles foram tão brilhantemente, perfeitamente interpretados.

Bridgerton: Regé-Jean Page deixa no ar aparição na 2ª temporada

(Foto: Divulgação)

POPline – Você escreveu spin-off baseados em Lady Whistledown. Há outro personagem que você acha que merece um livro?

JULIA QUINN – Eu não criei a Rainha Charlotte (ela é uma figura histórica real, e não aparece nos livros), mas eu a AMO na série da Netflix. Acho que todos concordam comigo, porque uma série de prelúdio, focada nela, está em desenvolvimento.

POPline – Algumas adaptações foram feitas para a série da Netflix. Como você se sente sobre isso?

JULIA QUINN – Do ponto de vista de escritora, o processo de adaptação é fascinante. A série da Netflix não é uma adaptação palavra-por-palavra (nem deveria ser!) e ainda assim segue o enredo geral de “O Duque e Eu”. Os personagens são absolutamente fiéis a quem eles são nos livros. Depois de ler o primeiro roteiro, duas coisas ficaram claras para mim: os roteiristas adaptaram a história da melhor maneira possível, e eu nunca teria pensado em fazer dessa forma. O que realmente mostra que livros e televisão são duas mídias muito diferentes.

Bridgerton: Regé-Jean Page deixa no ar aparição na 2ª temporada

(Foto: Divulgação)

POPline – O que vem pela frente para Julia Quinn? Os fãs podem esperar mais de “Bridgerton”?

Meu próximo projeto, na verdade, é uma “graphic novel” (HQ para adultos). Ela se chama “Miss Butterworth and the Mad Baron”. É co-escrita com a ilustradora e minha irmã mias nova Violet Charles, que foi morta por um motorista bêbado em junho. Preparar a publicação tem sido um trabalho de amor e perda. Eu quero que o mundo veja o quão incrivelmente talentosa ela era. Eu considero esse meu presente final para ela. Você pode ver a capa e mais informações aqui.

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