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Ecad analisa impacto da pandemia no mercado de shows e eventos

Relatório Ecad 2021 "O que o Brasil ouve". Foto: Reprodução/Ecad

Ecad analisa impacto da pandemia no mercado de shows e eventos em mais uma edição do relatório “O que o Brasil ouve” que mostra os impactos desse período na indústria. O entretenimento ao vivo começa a se movimentar no Brasil, apesar das restrições e dos protocolos ainda impostos pela pandemia do coronavírus, com o avanço da vacinação no país. Já é possível ver a programação de shows e de grandes festivais, como o Rock in Rio e o Lollapalooza, anunciados para 2022.

Analisando esse setor, o estudo revela os efeitos da Covid-19 na arrecadação e distribuição de direitos autorais de compositores e artistas, que não conseguiram mais subir aos palcos e nem fazer suas apresentações diante do público desde o ano passado. O estudo completo “O que o Brasil ouve” pode ser acessado clicando aqui.

Foram coletados dados dos anos de 2021, 2020 e 2019, que apontam o que aconteceu neste mercado a partir da paralisação dos eventos em todo o país. Nos seis primeiros meses de 2021, por exemplo, o segmento de Shows sofreu um forte impacto, apresentando uma queda significativa de mais de 75% no valor do repasse na distribuição de direitos autorais em comparação com o primeiro semestre de 2020.

Ecad, relatório ‘O que Brasil ouve’ 2021. Foto: Reprodução/Ecad

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Durante todo o ano de 2020, a quantidade de shows e eventos realizados no país apresentou uma queda de mais de 80% comparado a 2019, quando foram registrados mais de 83 mil espetáculos e eventos por todo o país. No ano passado, foram apenas 15 mil apresentações, com a grande maioria realizada ainda no primeiro trimestre, antes de decretada a pandemia.

“O segmento de Shows e Eventos é muito importante para os compositores e artistas no Brasil. Esse foi um dos segmentos que mais sofreu e é o que mais depende do avanço da vacinação e da imunização da população porque promove eventos e atividades que reúnem as pessoas e a música. A expectativa de todos na indústria da música é que haja segurança para a volta dos shows e a retomada do setor”, disse Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad.

Ecad, Relatório “O que o Brasil ouve”. Foto: Reprodução/Ecad

O documento também apresenta dados sobre as regiões do país que mais realizam shows até a suspensão dos eventos, e as maiores apresentações realizadas nos últimos dois anos, além das músicas mais tocadas em shows e eventos realizados em 2020 e em 2019.

Essa foi a segunda edição do relatório “O que o Brasil ouve”, produzido pelo Ecad. O primeiro foi lançado em março deste ano, com informações sobre a participação das mulheres na música em todo o Brasil.

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