Gloria Groove está chamando muita atenção com “A QUEDA“, seu mais recente single com clipe cinematográfico. No entanto, por trás da drag queen, há um outro artista: Daniel Garcia. Ele também teve sua história antes da “diva” aparecer em sua vida, tanto como calouro do Raul Gil, até como participante de uma formação mais recente do Balão Mágico.
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Em entrevista a Leo Dias, Gloria Groove contou que tem uma visão ampla como artista e confirma: daqui a alguns anos, ela pode não trabalhar mais como Gloria. Ela não está presa a isso.
“Eu tenho falado muito sobre isso… Eu não sei se isso sugere minha curiosidade, a minha pesquisa e impressão do que é ser eu, do que eu faço, do que eu faço, do que eu estou almejando, se eu quero ser a maior drag. Eu acho muito legal que as pessoas me vejam como ‘a drag que faz isso ou aquilo’, eu amo ser drag“, começou o artista.
“Drag queen é uma ferramenta que me deu possibilidades e fez me enxergar como uma estrela, que é uma coisa que eu não tinha como um pré-adolescente gay que cantava bem que eu era. Mas eu não acho que isso me caracteriza. A partir do momento que eu perceber que isso está me limitando e me restringindo, pode ter certeza que eu vou mudar a narrativa e vou tomar posse dela”, disse.
Gloria Groove quer ter sua liberdade artística como prioridade: “A grande brincadeira com o público é essa, é você não saber tudo sobre mim. Então, eu amo ser drag queen, mas eu não acho que não me caracteriza. Acho que isso me potencializa“.
Gloria Groove fora dos padrões
Falando como Daniel, ele deixa claro que sua popularidade veio por conta da construção da drag queen Gloria Groove, mas gosta de mostrar sua versatilidade. Além disso, não gosta de se enquadrar em padrões de divas pop.
“A popularidade chegou aliada com essa ferramenta de drag. Eu acho que tem coisas como o Show dos Famosos, o próprio clipe ‘A QUEDA’, eu estou tentando mostrar minhas ferramentas, tudo o que eu posso fazer“, contou.
“Me assusta muito essa concepção de que, por ser drag, eu tenho que me limitar pelos padrões impostos pelos padrões impostos a divas pop. Não, eu não sou isso! Antes disso eu era apenas um gayzinho que estava do outro lado da tela consumindo isso tudo. Eu tenho que ter um nível de diversão, eu tenho que lembrar que a Gloria Groove é uma construção, é algo que é pra ser o mesmo tanto de entretenimento e mensagem. Eu tenho que ter uma relação saudável com essa construção”, completa.
Assista à entrevista na íntegra: