Apesar das possíveis irregularidades que o avião que levava Marília Mendonça nesta sexta-feira (05) e que caiu tragicamente em Minas Gerais, sem deixar sobreviventes, foi mesmo uma batida em cabo de torre de alta tensão que acabou por derrubar o avião.
A informação foi confirmada pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), que corroborou relatos de testemunhas que já comentavam sobre a causa do acidente ter sido um choque com os fios de alta tensão de torres próximas ao local.
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Às autoridades, testemunhas relataram que o avião bimotor, fabricado em 1984, teria “ragado” os fios de alta tensão das torres próximas ao local do acidente e que, após a colisão, a aeronave teria perdido um motor.
Segundo o capitão Jefferson, da Polícia Militar, a colisão “teria causado a perda, ainda que parcial, da aeronave e ela teria caído praticamente dentro da cachoeira, que tinha bastante água e pedras, o que dificultou muito a chegada dos socorristas e a retirada dos corpos.”
A Aeronáutica irá prosseguir com uma perícia nos destroços da aeronave para confirmar se a colisão com os cabos de alta tensão foi mesmo o fator da queda. A investigação da FAB ainda irá ouvir testemunhas, recuperar documentos e dados técnicos da manutenção do avião.
“Na ação inicial, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, afirmou a FAB, em comunicado à imprensa.
“O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, concluiu o comunicado.