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Avião que caiu com Marília Mendonça e mais 4 estava em situação irregular?

Não seria a primeira vez que a cantora estaria correndo risco ao embarcar em aeronaves privadas

Foto: Instagram @mariliamendonca / GloboNews

A notícia da trágica morte de Marília Mendonça e mais quatro pessoas em um acidente aéreo nesta sexta-feira (5). De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave que levava a cantora já havia sido denunciada por irregularidades e tinha processos no Ministério Público Federal (MPF).

Foto: Reprodução

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Porém há divergências sobre a real situação da empresa proprietária. De acordo com o site iG, documentos do MPF registravam que a PEC Táxi Aéreo tinha diversas irregularidades e já havia sido comprovado que a nave poderia colocar em risco as vidas de passageiros e da tripulação. A empresa é alvo de três processos em Goiás.

O documento descreve as más condições da aeronave PT-ONJ, em que o vidro embaçava facilmente e causava prejuízo visual durante as decolagens e pousos. Fontes próximas à cantora afirmam que a empresa conhecia o problema, mas teria ignorado a manutenção. Em contraponto ao iG, o site Metrópoles afirma que o avião estaria regular e teria sido comprado pela PEC Táxi Aéreo em julho de 2020.

Ainda de acordo com o site Metrópoles, Marília Mendonça já teria confidenciado a amigos que não se sentia confortável por voar em aeronaves do modelo King Air, com capacidade para seis passageiros. A cantora vendeu seu jatinho particular durante a pandemia.

Aeronave que levava a cantora e parte de sua equipe já tinha sido interceptada em 2018

Em maio de 2018, um avião que levava Marília Mendonça de Fortaleza-CE para Jundiaí-SP foi interceptado por fazer táxi-aéreo clandestino. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) interditou a aeronave e suspendeu a habilitação dos pilotos por e medida cautelar.

Segundo a agência, a empresa proprietária do avião não tinha homologação para fazer táxi-aéreo. Logo, não poderia cobrar pelo transporte de passageiros. A Voa-SP informara, na época, que a aeronave estava com a documentação irregular.

Além de Marília Mendonça e dos pilotos, quatro pessoas estavam na aeronave, todas da equipe da cantora. Fiscais da Anac foram ao pátio do aeroporto para liberar os passageiros.

A aeronave havia sido contratada pela empresa Workshow Produções Artísticas, produtora responsável também pela dupla Maiara e Maraísa, que segundo a Anac também teve o avião contratado de prefixo PP-BEE interditado na semana anterior.

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