Harry Styles saiu na capa da Vogue representando a moda não binária (peças tradicionalmente masculinas e femininas se misturam, independente do gênero) em novembro do ano passado, mas ainda dá o que falar! Quem abordou o tema em entrevista foi o premiado ator e cantor Billy Porter, que recentemente teve destaque na nova versão do filme “Cinderela”. Ele sentiu falta de ter seus próprios créditos, já que acredita que foi o primeiro a levantar essa bandeira.
Por outro lado, Harry Styles se tornou o primeiro homem a usar um vestido na capa da Vogue, a bíblia fashion. Para Porter, essa foi uma escolha equivocada. Foi o que ele disse ao Sunday Times Style.
“EU, pessoalmente, mudei todo o jogo. E isso não é ego, é apenas um fato. Fui o primeiro a fazer isso e agora todo mundo está fazendo”, falou.
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“Sinto que a indústria da moda me aceitou porque foi obrigada. Não estou necessariamente convencido e aqui está o porquê. Eu criei a conversa [sobre moda não binária] e ainda assim a Vogue ainda colocou Harry Styles, um homem branco heterossexual, em um vestido em sua capa pela primeira vez“, justificou o ator de 52 anos.
Billy Porter não tem nada contra Harry Styles
Billy Porter fez questão de ressaltar que não tem nada pessoal com Harry Styles, mas ele questiona a decisão da revista.
“Não estou falando mal do Harry Styles, mas é ele que você vai tentar usar para representar esta nova conversa? Ele não se importa, ele só está fazendo isso porque é a coisa certa a fazer”, acrescentou.
O ator e cantor acredita que está uma causa que ele está muito envolvido, diferente do cantor de “Watermelon Sugar“: “Isso é política para mim. Isto é minha vida. Tive que lutar minha vida inteira para chegar ao lugar onde pudesse usar um vestido para o Oscar e não ser morto. Tudo o que ele precisa fazer é ser branco e heterossexual“, soltou.
Billy Porter deixou claro seu ponto e tem lugar de fala. O que resta é respeitar!