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Antônia Fontenelle será investigada por fala xenofóbica sobre DJ Ivis

Youtuber usou o termo “paraíbas” com cunho negativo ao criticar o DJ, acusado de agressão pela ex-mulher

(Foto: Reprodução Internet)

Antônia Fontenelle será investigada por possível crime de preconceito ou discriminação contra paraibanos após comentários xenofóbicos sobre DJ Ivis, que nesta semana foi preso por aparecer em vídeos agredindo a ex-mulher Pamela Hollanda.

(Foto: Instagram/@ladyfontenelle)

De acordo com o G1, na última quarta-feira (14) o delegado Pedro Ivo, da 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil da Paraíba, solicitou a abertura de um inquérito para apurar os fatos. Em sua fala, Fontenelle se posicionou contra as agressões de DJ Ivis, que é paraibano, e postou o seguinte texto em suas redes sociais ao falar sobre o assunto:

“Esses ‘paraíbas’ fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso”.

Após sua declaração, a youtuber foi alvo de críticas por usar a expressão “paraíba” com cunho negativo. Juliette, vencedora do “BBB21”, por exemplo, se pronunciou contra Fontenelle.

“Essa não é a primeira vez que eu vejo alguém que eu escuto alguém usar o termo Paraíba de forma pejorativa. Paraíba é o estado da Paraíba, nós somos paraibanos. Se você quer usar algum adjetivo ruim, use agressor, criminoso…Procure qualquer outro. Isso não é brincadeira, isso não é leve, isso machuca e reproduz um discurso xenofóbico. ‘Ah, foi sem maldade’ Pouco importa. É ‘sem maldade’, mas machuca.”

Fontenelle, por sua vez, não entendeu seu erro e detonou as pessoas que a acusaram de xenofobia.

“Esse bando de desocupado aí da máfia digital que não tem nada o que fazer. Se juntaram pra agora me acusar de xenofobia. De novo? Num cola! Já tentaram me acusar de xenofobia. […] Porque eu falei ‘esses ‘paraíba’ quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo. ‘Paraíba’ eu me refiro a quem faz ‘paraibada‘, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de expressão”, disse ela em um vídeo.

A publicação do G1 afirma que, segundo o delegado Pedro Ivo, as condutas de Fontenelle se amoldam ao tipo penal descrito no art. 20 da Lei nº 7716/1989, que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

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