Anitta fala sobre suas raízes, a cultura brasileira e o funk em sua entrevista para o quadro “12 Hours With…” da Billboard. “Aqui na América, estou apenas começando. Para mim, é maravilhoso. Eu quero mostrar mais da minha cultura brasileira, não só funk. Não importa aonde eu vá, ainda sou a garota do Rio. Sempre”, diz a carioca.
“Eu quis me internacionalizar para provar que nossa brasilidade é muito maravilhosa”, comenta.
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Ascensão da Anitta e do funk
Na entrevista, Anitta afirma que ser latina e brasileira a tornam mais criativa, forte e poderosa. Ela conta como começou cantando em favelas na adolescência e cresceu pouco a pouco. “Da favela, fui para cidade. Da cidade, para o estado. Do estado, para outros estados e todo o país. De agora para outros países”, sublinha.
“Assim como o reggaeton para os latinos e o hip-hop para a América, está o funk para o Brasil. As pessoas no Brasil não aceitam o funk, porque às vezes os brasileiros não valorizam o que é deles. Valorizam muito o que é estrangeiro e veem as coisas maravilhosas que nós brasileiros temos. Comecei a carreira com pedidos para que eu tirasse o funk para tocar nas rádios. Nas festas chiques, funk era proibido. Só tocavam músicas internacionais. Agora as pessoas estão tocando minhas músicas”, diz Anitta.
O funk, neste ano, foi reconhecido pela Academia Latina da Gravação como um subgênero da música urbana, o que teoricamente dá mais chances para o funk no Grammy Latino. A matéria da Billboard destaca que muitos creditam isso ao trabalho da Anitta, que também se tornou membro da Academia.