in , ,

Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar

Anitta tem o hábito de buscar referências para clipes em filmes e séries. Confira!

Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar
(Foto: Gabriela Schmidt)

Anitta é cinéfila e todo fã sabe disso. A cantora, inclusive, deu mais uma prova disso ao inserir uma referência ao filme “Cidade de Deus” (2022) em seu clipe novo, “Funk Rave”, atualmente com 6,5 milhões de acessos no YouTube. Não é a primeira vez que ela alude à sétima arte em sua carreira.

Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar
Cena de “Cidade de Deus” com galinha é replicada em “Funk Rave” (Fotos: Netflix / YouTube Anitta)

O clipe de “Boys Don’t Cry”, do álbum “Versions Of Me” (2022), é repleto de referências a séries e filmes. No vídeo, Anitta recria cenas de “Resident Evil” (2002), “Meu Namorado É Um Zumbi” (2013), “Titanic” (1997), “SLC Punk” (1998), “Os Fantasmas Se Divertem” (1988), “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), “O Quinto Elemento” (1997), “Noiva em Fuga” (1999) e “Priscilla, A Rainha do Deserto” (1994).

Na época do lançamento, a artista falou que todas as inspirações para seu trabalho vêm de filmes e séries. “Nunca assisto a nada de cantores, porque não quero ser influenciada. E o clipe, eu resolvi fazer numa estética do Tim Burton, que é uma coisa meio dark e, ao mesmo tempo, pop. São cenas de filmes que eu adoro”, explicou.

Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar
Referência a “Titanic” em “Boys Don’t Cry” (Foto: YouTube – Anitta / IMDB)
Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar
“Os Fantasmas Se Divertem” também inspirou “Boys Don’t Cry” (Foto: YouTube – Anitta / IMDB)

Outras conexões da obra de Anitta com cinema

“Boys Don’t Cry” foi essencialmente criado com base nessas referências, mas toda a obra de Anitta traz casos mais ou menos sutis. O clipe de “Rosa”, dueto com Prince Royce gravado para o álbum “Kisses” (2019), é inspirado no filme “Beleza Americana” (1999). Mesmo antes da internacionalização, Anitta já fazia isso. O clipe do single “Na Batida”, do álbum nacional “Ritmo Perfeito” (2014), trazia uma cena parecida com Alex Owens em “Flashdance – Em Ritmo de Embalo” (1983).

Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar
Essa referência foi fácil de perceber, vai! (Fotos: YouYube – Anitta / Divulgação)
Anitta e cinema: a influência da sétima arte na carreira da popstar
(Fotos: YouYube – Anitta / Divulgação)

Muitas vezes, as referências de Anitta passam despercebidas. “Você mal pode notar. São apenas gostinhos que eu ponho, para fazer eu me sentir como se estivesse naquele tipo de filme”, contou em 2020. Ela já citou a série “Ratched” (2020), o filme “Forrest Gump – O Contador de Histórias” (1994) e a filmografia de Charlie Chaplin (1889-1977) como inspirações. Desse material, ela colhe movimentos, figurinos, cenários e tramas. Depende do que precisa.

De “Ratched”, por exemplo, ela gostou dos figurinos. “Utilizei como inspiração para um dos meus clipes. Então vocês vão achar uma conexão que não é à toa com Mildred Ratched. Vamos ver”, disse em 2020.

O caminho inverso também acontece

A recíproca é verdadeira. O cinema também já se inspira na trajetória de Anitta. A comédia “Vizinhos”, da Netflix, traz uma personagem fantasiada de Anitta como no clipe “Me Gusta”, por exemplo.

Novo filme da Netflix traz atriz fantasiada de Anitta
(Fotos: Netflix / YouTube – Anitta)

Ela também já emplacou músicas em filmes internacionais, como “Sing 2” (2021), “Velozes & Furiosos 9” (2021) e “As Panteras” (2019). No Brasil, nem se fala. Músicas da Anitta compõem a trilha de diversas produções nacionais.