Recentemente Ally Brooke lançou o livro de memórias “Finding You Harmony: Dream Big, Have Faith, and Achieve More Than You Can Imagine” (Encontrando sua harmonia: sonhe alto, tenha fé e conquista mais do que pode imaginar, em tradução livre). Nele, ela conta sobre temas pessoais que podem ajudar outras pessoas que vivem algo parecido. Ela surpreendeu, por exemplo, por dizer que é virgem aos 27 anos.
Para divulgar o livro, ela tem dado uma série de entrevistas e uma delas foi ao Good Morning America, na sexta-feira (09). Ela relatou momentos de bullying que viveu. Um deles foi quando gravou o clipe do Fifth Harmony “All In My Head (Flex)“, de 2016. Com praia como cenário, as integrantes estavam usando roupas de banho e seu corpo foi criticado.
“Eu abri as redes sociais e vi que tinha fotos de paparazzi, eu vi todos os comentários que eu tinha um corpo na forma de refrigerador. Falaram que eu tinha que perder peso, aquilo realmente me devastou“, contou ela.
Foi difícil superar, mas aos poucos ela foi buscando confiança interna. Por muito tempo ela foi taxada como uma dançarina ruim. No entanto, isso foi superado quando participou do reality show “Dancing With The Stars” e foi destaque.
Assista à entrevista:
Assédio
Em seu livro, Ally Brooke disse que sofreu assédio sexual. “Havia muita coisa acontecendo no grupo e eu estava lidando com muita coisa em certo momento”, afirmou a cantora.
“Eu estava meio desesperada. Eu preciso de ajuda por favor me dê um conselho, eu não sei o que fazer aqui e como passar por isso e fazer tudo melhorar. De verdade, eu não tinha muito para me abrir e muita vida em mim nesse momento. Então eu estava realmente procurando por ajuda.”
Ela continua: “Esse executivo da música disse ‘venha se encontrar comigo e eu posso te ajudar’. Então quando eu fui, ele me deu um fio dental e disse, ‘Você ficaria muito boa nisso’. Eu fiquei completamente humilhada, chocada e enojada. Eu não sentia que tinha qualquer poder para fazer algo sobre isso, porque infelizmente naquela época as pessoas ouviam sobre essas coisas mas não faziam muita coisa. As pessoas não eram responsabilizadas por suas ações. Então eu apenas me senti tão indefesa e sozinha. Apenas uma abrasadora humilhação e até com medo. O que eu podia fazer naquela época? Eu era apenas uma garotinha em um grupo e todas essas pessoas tinham o poder”, completou.